Papa Francisco sobre Epifania do Senhor: sejamos como a “estrela de Cristo”! Este foi, em essência, o convite dele em sua mensagem no Ângelus de hoje, solenidade da Epifania do Senhor. No Brasil e em vários países, esta celebração costuma ser adiantada para o domingo mais próximo – por isso, foi aqui celebrada neste dia 3; em outros países, porém, ela é mantida na data fixa tradicional, 6 de janeiro.
Trata-se também da popular festa dos Reis Magos, que recorda a visita dos três reis do Oriente a Jesus. Guiados pela luz divina representada por uma estrela, os três sábios foram até Belém para entregar presentes ao Menino Deus que nascia feito homem. E é justamente porque Jesus se revela aos povos como Deus encarnado que esta festa é chamada de Epifania, termo grego que quer dizer “manifestação”.
Papa Francisco sobre Epifania do Senhor: destaques da mensagem
- Cristo é a estrela, mas nós também podemos e devemos ser estrela para os nossos irmãos e irmãs, como testemunhas dos tesouros de bondade e infinita misericórdia que o Redentor oferece gratuitamente a todos.
- A luz de Cristo não se expande por proselitismo, mas pelo testemunho, pela confissão da fé e também pelo martírio.
- Epifania significa a manifestação do Senhor a todos os povos: a salvação operada por Cristo não conhece fronteiras, é para todos.
- A Epifania não é outro mistério, é sempre o mesmo mistério do Natal, mas visto na sua dimensão de luz: luz que ilumina cada pessoa, luz para ser acolhida na fé e luz para ser levada aos outros na caridade, no testemunho, no anúncio do Evangelho.
- Este acontecimento evoca a profecia de Isaías, que anunciou a luz dada por Deus a Jerusalém e destinada a iluminar o caminho de todos os povos.
- Essa luz tem o poder de atrair a todos, próximos e distantes, e todos se põem a caminho para alcançá-la
- Essa luz é uma visão que abre o coração e convida à esperança.
- As trevas, porém, estão presentes e ameaçam a vida de cada pessoa na história da humanidade, mas a luz de Deus é mais poderosa.
- É preciso que cada um acolha a luz de Deus para que ela possa resplandecer para todos.
- A adoração dos reis que vieram do Oriente mostra que esta luz é o Menino de Belém, é Jesus, mesmo que a Sua realeza não seja aceita por todos: afinal, alguns a rejeitam, como Herodes.
- Jesus é a estrela que aparece no horizonte, é o Messias esperado: n’Ele se realiza o reino de amor de Deus, de justiça e paz.
- Ele nasceu não só para alguns, mas para todos os homens e para todos os povos: a luz da salvação é para todos.
- Jesus não irradia a Sua luz por meio dos poderosos impérios deste mundo, mas sim por meio do anúncio do Evangelho: palavra e testemunho.
- Na Encarnação, Deus nos dá o testemunho do aproximar-se do outro, do conhecê-lo, do assumir a sua realidade.
- É assim que a luz de Cristo, que é Amor, pode brilhar naqueles que a acolhem, além de atrair os outros.
- Assim como os reis, nós somos chamados a deixar-nos fascinar, atrair, guiar, iluminar e converter por Cristo.
- A oração e a contemplação das obras de Deus nos enche de alegria e admiração sempre nova, porque o fascínio é o primeiro passo para seguirmos em frente.
- Sob a proteção de Maria, possamos todos difundir no mundo o Evangelho de Cristo, que é luz de todos os povos.
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