Uma lição de persistência, sabedoria e de como aproveitar bem o tempo durante um confinamento Um engenheiro colombiano de 104 anos acaba de concluir sua tese de doutorado na Universidade de Manchester (Reino Unido). O nome dele é Lucio Chiquito.
De acordo com o que Chiquito explicou à CNN, ele aproveitou o lockdown da pandemia para encerrar uma pesquisa à qual ele se dedicou por mais de 30 anos. O objetivo era encontrar uma metodologia para calcular a vazão máxima de um rio.
Lucio Chiquito gosta de citar como lema: “Quem perde a manhã, perde o dia; e quem perde o dia, perde toda a sua vida”. Faz muito sentido, né?
O Sr. Chiquito mora em Medellín e, embora tenha ficado viúvo há cinco anos, vive rodeado do carinho de sua família. Ele é católico devoto e expressa a fé de maneira alegre e vívida.
No quintal de sua casa, onde faz caminhadas, há uma bela estátua da Virgem Maria. Às vezes, ele se senta na frente dela para descansar e rezar.
Doutorado em persistência
Trinta anos atrás, ele escreveu para a universidade e disse que tinha 73 anos e tinha feito um mestrado em ciência e tecnologia. “Eu perguntei se eu poderia me inscrever para um doutorado, e eles disseram: ‘Claro'”, lembrou o Sr. Chiquito.
Finalmente, no dia 23 de setembro, Lúcio Chiquito entregou sua tese. Ele é, de fato, um verdadeiro exemplo de diligência e resiliência em meio a uma pandemia.
Esse homem, que se formou na Escola de Engenharia de Minas em 1941, se tornará uma das pessoas mais velhas da história a concluir um doutorado.
Seus parentes, por sua vez, compartilharam nas redes sociais como estão orgulhosos de seu feito. Alguém perguntou no Twitter se a história era real. Um parente de Lucio Chiquito, então, respondeu: “É. Ele é um parente meu. Um engenheiro brilhante e uma pessoa exemplar em todos os sentidos da palavra.”