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A força do mandato missionário que recebemos no Batismo

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Philip Kosloski - publicado em 13/01/21
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Nem os leigos estão isentos de levar o Evangelho a outras pessoas Todos nós recebemos um mandato missionário no Batismo. Mas o que vem a ser esse mandato? A gente explica…

Geralmente, pensamos nos “missionários” como aqueles heróicos sacerdotes ou religiosos em terras distantes, levando o Evangelho às tribos indígenas. Embora essa possa ser a verdadeira definição da palavra, é apenas parte da abordagem.

De fato, todos os cristãos batizados são desafiados a se tornarem missionários em suas vidas diárias.

São João Paulo II, por exemplo, reiterou este ponto durante uma homilia em 1998. Disse ele:

“O Batismo também é fonte de dinamismo apostólico. A tarefa missionária dos batizados, em conformidade com a sua própria vocação, é amplamente considerada pelo Conselho que, na Constituição Lumen gentium, ensina: ‘Cada discípulo de Cristo tem o dever de difundir a fé o melhor que lhe for possível’ ( nº 17). Na Encíclica Redemptoris missio, sublinhei que, em virtude do Batismo, todos os leigos são missionários (cf. n. 71).

Além disso, o Catecismo da Igreja Católica confirma este “mandato missionário”:

“Os batizados, «regenerados [pelo Batismo] para serem filhos de Deus, devem confessar diante dos homens a fé que de Deus receberam por meio da Igreja» e participar na atividade apostólica e missionária do povo de Deus”(Catecismo da Igreja Católica, 1270).

Leigos missionários

Isso significa que os leigos não estão de alguma forma isentos de pregar o Evangelho a outras pessoas. Isso não implica, entretanto, ficar em cada esquina e pregar a todos que você vê.

Ser missionário pode assumir múltiplas formas, sempre de acordo com o estado de vida da pessoa.

Pode significar, por exemplo, anunciar a Boa-Nova a pessoas que você não conhece. Mas, principalmente, ser missionário é viver uma vida cristã autêntica, conforme recomenda o Catecismo:

“O selo batismal capacita e compromete os cristãos a servir a Deus mediante uma participação viva na santa liturgia da Igreja, e a exercer o seu sacer­dócio batismal pelo testemunho de uma vida santa e de uma caridade eficaz” (Catecismo da Igreja Católica, 1273).

O mundo, portanto, deve ser capaz de identificar facilmente um cristão pelo estilo de sua vida e pelas palavras que ele fala ou escreve nas redes sociais.

Enfim, todos os cristãos batizados podem ser missionários, pregando o Evangelho com palavras, mas acima de tudo, com seu estilo de vida condizente com as Escrituras.


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