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Perseguição religiosa na China é grande preocupação em 2021, diz USCIRF

Regime comunista chinês
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Reportagem local - publicado em 20/01/21
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Comissão dos EUA para a Liberdade Religiosa Internacional denuncia perseguição do regime comunista chinês contra cristãos e outras minoriasPerseguição religiosa na China é grande preocupação em 2021 no tocante aos direitos humanos, declarou Nadine Maenza, da Comissão dos Estados Unidos para a Liberdade Religiosa Internacional (USCIRF), em entrevista à agência católica CNA.

A USCIRF tem a missão de promover a liberdade religiosa e denunciar perseguições religiosas ao Departamento de Estado norte-americano. A comissão é formada por membros do Congresso dos Estados Unidos, tanto republicanos quanto democratas.

Perseguição religiosa na China é grande preocupação em 2021

Nadine Maenza afirmou que, além das severas restrições aos cristãos, o regime comunista chinês também tem impulsionado a detenção em massa de muçulmanos uigures na região autônoma de Xinjiang. Até 1,8 milhão de uigures e outras etnias muçulmanas da região foram levadas a 1.300 campos de concentração, segundo estimativas do próprio USCIRF, que coletou relatos de trabalhos forçados, esterilizações em massa, brutais agressões físicas e imposição de programas de doutrinação comunista.

A comissária pediu que os Estados Unidos e as grandes corporações empresariais internacionais “pressionem a China para acabar com essa horrível situação”. Ela também recordou a repressão do regime chinês contra os manifestantes pró-democracia em Hong Kong e questionou a forma como a China “está espalhando a sua influência” pelo mundo.

O novo governo dos EUA e o panorama da liberdade religiosa

Nadine declarou ainda que, na atual mudança de governo federal nos Estados Unidos, a USCIRF espera que o novo executivo “mantenha e expanda a liberdade religiosa”. Ela espera a “nomeação rápida do próximo embaixador da liberdade religiosa” e pede que o governo Biden mantenha um conselheiro especial para a liberdade religiosa internacional no Conselho de Segurança Nacional, tal como foi feito durante o governo Trump.


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