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Legalização do aborto nos EUA completa 48 anos hoje, baseada em uma farsa

Marcha pela Vida quer reverter legalização do aborto nos EUA

Aleteia - Jeffrey Bruno

Francisco Vêneto - publicado em 22/01/21

Norma McCorvey, a mulher cujo caso levou à legalização do aborto, se converteu à Igreja Católica anos depois e se tornou pró-vida

Legalização do aborto nos EUA completa 48 anos neste dia 22 de janeiro, data em que a Suprema Corte do país emitiu a sentença do caso Roe versus Wade.

Trata-se de um processo apresentado em 1970 por Norma McCorvey, cujo pseudônimo era Jane Roe. Ela alegava ter ficado grávida em decorrência de um estupro coletivo. Suas advogadas Sarah Weddington e Linda Coffee, na época recém-formadas pela Escola de Direito da Universidade do Texas, convenceram a jovem de que a sua melhor alternativa seria o aborto, mas o procedimento não era permitido por lei. Ela então entrou na justiça para obter a autorização. Durante o julgamento do processo, porém, a bebê de Norma nasceu e foi entregue para adoção.

A sentença foi dada em 22 de janeiro de 1973, quando a Suprema Corte decidiu pela aprovação do aborto. Desde então, só nos Estados Unidos, estima-se que mais de 60 milhões de seres humanos foram legalmente exterminados no útero materno em seus estágios iniciais de desenvolvimento. Segundo o site Worldometers, 22% de todas as gravidezes nos EUA terminam em aborto provocado, desconsiderando-se os abortos espontâneos.

A farsa que levou à legalização

O caso que abriu as portas para o aborto, no entanto, era uma farsa.

Em 1987, Norma McCorvey admitiu que tinha contado uma grande mentira no tribunal: ela não havia sido estuprada por bandidos. O pai da sua bebê, segundo ela própria, era um homem que ela conhecia – e amava.

Depois de confessar a farsa, Norma se converteu ao catolicismo e se dedicou à causa pró-vida, defendendo os direitos inalienáveis dos nascituros. Ela faleceu em 18 de fevereiro de 2017.




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A Igreja Católica nos Estados Unidos promove anualmente, em 22 de janeiro, a Marcha pela Vida, uma grande manifestação em que pessoas de todo o país, independentemente de religião ou de identificação partidária, apoiam publicamente os direitos do nascituro e a reversão da sentença de 1973.

Em 2021, devido à pandemia de covid-19, a Marcha pela Vida está sendo realizada virtualmente.


MARCH FOR LIFE SIGN

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