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Santa Josefina Bakhita: um exemplo de esperança

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Marcin Mazur | cbcew.org.uk | Catholic Church England and Wales | Flickr CC BY-NC-ND 2.0

Philip Kosloski - publicado em 08/02/21

Ela experimentou grande escuridão, mas foi capaz de manter a esperança de Cristo viva em seu coração

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Santa Josefina Bakhita, uma escrava africana do século 19, experimentou os horrores da humanidade. Quando jovem, foi sequestrada, escravizada e espancada até sangrar.

Ela teve uma vida difícil, mas, quando encontrou o Cristianismo, foi capaz de ter um profundo sentimento de esperança que superou qualquer sofrimento.

O Papa Bento XVI destacou o exemplo dela em sua encíclica sobre a esperança, Spe salvi, e narrou como ela foi apresentada à esperança encontrada em Jesus.

“Depois de «patrões» tão terríveis que a tiveram como sua propriedade até agora, Bakhita acabou por conhecer um «patrão» totalmente diferente – no dialeto veneziano que agora tinha aprendido, chamava «paron» ao Deus vivo, ao Deus de Jesus Cristo. Até então só tinha conhecido patrões que a desprezavam e maltratavam ou, na melhor das hipóteses, a consideravam uma escrava útil. Mas agora ouvia dizer que existe um «paron» acima de todos os patrões, o Senhor de todos os senhores, e que este Senhor é bom, a bondade em pessoa. Soube que este Senhor também a conhecia, tinha-a criado; mais ainda, amava-a. Também ela era amada, e precisamente pelo «Paron» supremo, diante do qual todos os outros patrões não passam de miseráveis servos. Ela era conhecida, amada e esperada; mais ainda, este Patrão tinha enfrentado pessoalmente o destino de ser flagelado e agora estava à espera dela «à direita de Deus Pai»”.

A esperança de Santa Bakhita

Foi esse amor de Deus que deu a ela um novo propósito na vida e uma esperança que nada poderia alcançar. Diz a encíclica:

“Agora ela tinha «esperança»; já não aquela pequena esperança de achar patrões menos cruéis, mas a grande esperança: eu sou definitivamente amada e aconteça o que acontecer, eu sou esperada por este Amor. Assim a minha vida é boa. Mediante o conhecimento desta esperança, ela estava «redimida», já não se sentia escrava, mas uma livre filha de Deus. Entendia aquilo que Paulo queria dizer quando lembrava aos Efésios que, antes, estavam sem esperança e sem Deus no mundo: sem esperança porque sem Deus. Por isso, quando quiseram levá-la de novo para o Sudão, Bakhita negou-se; não estava disposta a deixar-se separar novamente do seu «Paron»”.

Testemunho da esperança

Sua recém-descoberta esperança em Deus alimentou cada parte de seu ser e ela espalhou esse sentimento para todos que encontrava:

“Em várias viagens pela Itália procurou sobretudo incitar à missão: a libertação recebida através do encontro com o Deus de Jesus Cristo, sentia que devia estendê-la, tinha de ser dada também a outros, ao maior número possível de pessoas. A esperança, que nascera para ela e a «redimira», não podia guardá-la para si; esta esperança devia chegar a muitos, chegar a todos.”

Portanto, quando a vida ficar difícil, olhe para a vida de Santa Josefina Bakhita e peça-lhe que instale em você uma esperança sobrenatural que pode suportar qualquer prova.


SAINT, GIUSEPPINA, BAKHITA

Leia também:
Santa Josefina Bakhita: a escrava que se tornou santa

Tags:
EsperançaSantos
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