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Padre julgado por abuso sexual é expulso do estado clerical pelo Vaticano

Abuso sexual infantil

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Reportagem local - publicado em 11/02/21

Ele já tinha sido proibido, ainda em 2013, de exercer publicamente o ministério sacerdotal

Padre julgado por abuso sexual contra menores e também por abuso de poder foi expulso do estado clerical pelo Vaticano, segundo confirmação da arquidiocese de Santiago do Chile.

Ramón Echeverría Neira, declarado culpado das acusações, já tinha sido proibido em 2013 de exercer publicamente o ministério sacerdotal.

As acusações contra ele se referiam a abusos contra um menor de idade em 1959 e contra outro menor entre os anos de 1971 e 1974.

Por meio da sua delegação para a Verdade e a Paz, a arquidiocese de Santiago do Chile informou nesta semana que a Santa Sé declarou o sacerdote culpado por “crime de abuso de poder no campo da consciência” e por “crime contra o sexto mandamento do Decálogo com menores”. Em decorrência, ele sofreu “expulsão do estado clerical”.

A arquidiocese também reforçou o “compromisso com a busca da verdade, da justiça e da reparação” para as vítimas desse tipo de abuso perpetrado por clérigos.

Padre julgado por abuso sexual: o que acontece após a condenação?

Vale recordar que, quando um padre é expulso do estado clerical, ele não deixa de ser sacerdote, já que o sacramente da ordem sacerdotal imprime caráter indelével no ministro validamente ordenado. Neste sentido, todo sacerdote é “sacerdote para toda a eternidade”.

No entanto, um padre validamente ordenado pode obter a dispensa do estado clerical, se assim o desejar, ou ser proibido de exercer o ministério sacerdotal em casos graves julgados pelo Vaticano.

Saiba mais a este respeito acessando o seguinte artigo:




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