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Grande clínica de abortos tardios é fechada no Reino Unido

Bebê em gestação

Mopic | Shutterstock

Reportagem local - publicado em 15/02/21

Entidade pró-vida denuncia "péssimos padrões" mantidos pela clínica agora fechada

Grande clínica de abortos tardios é fechada no Reino Unido, segundo informações do Right to Life UK, uma das maiores entidades pró-vida atuantes na Grã-Bretanha.

A The Lodge, segunda maior clínica do reino em se tratando de abortos tardios, executou 13.114 abortos entre 2017 e 2019, incluindo 2.235 abortos de bebês entre 13 e 19 semanas de gestação e 1.297 de bebês com 20 ou mais semanas de gestação.

A clínica estava instalada num edifício vitoriano de Streatham, no sul de Londres e, após análise de imagens aéreas, a Right to Life UK divulgou que as instalações estavam à venda por uma imobiliária.

A porta-voz da entidade pró-vida, Catherine Robinson, declarou sobre as atividades da The Lodge:

“Temos visto de maneira muito consistente, na indústria do aborto, que expandir o acesso ao aborto parece ser a sua única preocupação. Isto fica claro na disponibilização e promoção de abortos voluntários apesar do risco comprovado para as mulheres, assim como pelos péssimos padrões mantidos pela clínica de Streatham”.

Grande clínica de abortos tardios é fechada no Reino Unido

Segundo a Right To Life UK, a clínica está sendo fechada em decorrência de diversos escândalos e problemas:

“Em 2019, a Quality of Care Commission (CQC) fez uma inspeção surpresa e encontrou profissionais não habilitados, que não tinham terminado o treinamento de suporte à vida, e constatou que ‘nem todos os equipamentos estavam em boas condições de funcionamento'”.

De fato, o relatório da CQC destacou:

  • Houve dois incidentes graves e 76 incidentes clínicos na The Lodge só entre abril de 2018 e abril de 2019.
  • “Os profissionais nem sempre informavam sobre os incidentes”.
  • Dos 24 funcionários da clínica, só 9 eram treinados para detectar e tratar a sepse.
  • A sepse, no entanto, é a principal causa de morte materna no Reino Unido.

Catherine Robinson agradeceu a todas as pessoas que ajudaram a defender a vida:

“Ao longo dos últimos 25 anos, [essas pessoas] propuseram alternativas positivas ao aborto para quem estava entrando naquele estabelecimento. Obrigada pelo seu trabalho corajoso! Esperamos que o fim desse lugar traga um pouco mais de tempo para ajudarmos ainda mais mulheres e crianças em gestação em muitas outras clínicas de aborto que, infelizmente, continuam funcionando em outras áreas de Londres”.

O caso da The Lodge está longe de ser o primeiro ou mais grave de sérias irregularidades registradas em organizações promotoras e executoras de abortos. Confira mais alguns casos gravíssimos ligados à Planned Parenthood, o maior conglomerado de clínicas de aborto dos Estados Unidos e um dos maiores do planeta:




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Com informações da agência ACI Prensa

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