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Santo Agostinho, uma igreja “feminina”

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Kireeva Veronika | Shutterstock

Marinella Bandini - publicado em 21/02/21

Reviva a antiga tradição da Quaresma dos cristãos romanos descobrindo as "igrejas estacionais"

No sábado após a quarta-feira de Cinzas, a estação quaresmal será a Basílica de Santo Agostinho. A construção atual data do século XV foi erguida no mesmo local em que existiu a antiga igreja de São Trifão e sua fachada foi construída com blocos travertinos do Coliseu.

Sua ornamentação interior está dominada por mulheres. Em primeiro lugar, a Virgem, venerada como “Nossa Senhora do Parto”. O culto se estabeleceu em 1820, após o voto de um jovem trabalhador, cuja esposa teve uma gravidez em risco. Desde então, velas são acesas – em pedidos de graças – em frente à estátua, e muitos outros ex-votos chegaram ao longo do tempo. Em 1822, Papa Pio VII concedeu indulgências àqueles que rezaram para Nossa Senhora e beijaram os pés da estátua. Logo, o pé de mármore foi consumido e substituído por pés de prata.

Na Basílica estão guardados os restos mortais de Santa Mônica, uma mãe que consumiu sua vida pela conversão de seu filho, Agostinho, a quem a Basílica é dedicada, um dos maiores santos da Igreja.

Há nela também a “Madonna del Pellegrini” – ou “Madonna di Loreto”, uma das obras-primas mais conhecidas e admiradas (e escandalosas, para a época) de Caravaggio. Outra curiosidade: no passado, a igreja era conhecida porque era a única, em Roma, a admitir cortesãs.

Não vim chamar à conversão os justos, mas sim os pecadoresLc 5, 32



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