“Os bons ricos ajudam; os maus não olham para baixo. Os bons pobres não têm inveja; os maus odeiam e se vingam”Bons e maus ricos, bons e maus pobres: existem as duas atitudes tanto num grupo quanto no outro, observou o pe. Zezinho num comentário em sua rede social.
O fiel da balança
O sacerdote escreveu:
“O contraste riqueza-pobreza funciona como os pratos de uma balança. O fiel das antigas balanças sempre apontava para o prato mais cheio. Hoje em dia mudou o “fiel”, mas os números continuam cada vez mais apontando para o lado de quem tem grandes fortunas. Onde há muitos pobres, há poucos ricos. Onde há ricos e milionários ganhando sempre mais, há pobres perdendo sempre mais…
Os pratos da balança nunca se igualam. Dificilmente o povo vence. Dificilmente os pobres vencem. Sempre há explicações para estas conquistas, mas só uma delas faz sentido: quem chegou lá deveria ajudar quem ficou lá embaixo!”
Bons e maus ricos, bons e maus pobres
Em seguida, o pe. Zezinho acrescentou:
“Os bons ricos ajudam. Os maus ricos não olham para baixo. Os bons pobres se arranjam, sem inveja nem raiva. Os maus pobres, que também existem, odeiam e se vingam, tornando a vida dos ricos um tormento.
Conheça a indústria dos cadeados, trancas, cercas eletrificadas, portões de aço, vidros inquebráveis, valas e guardas em cada canto, e as indústrias de seguros. As nações ricas têm milhares de ogivas apontadas contra ferozes inimigos. Não haverá paz no mundo enquanto houver grandes injustiças na política e na sociedade.
Releiam a Populorum Progressio, de São Paulo VI, a Pacem in Terris, de São João XXIII, e a Gaudium et Spes. Descobrirão quem disse isto!”