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Duas casas, uma mártir e freiras: a Igreja de Santa Susana

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Diego Fiore | Shutterstock

Marinella Bandini - publicado em 15/03/21

Reviva a antiga tradição quaresmal dos cristãos romanos descobrindo as "igrejas estacionais”

Susana foi martirizada após recusar-se a casar com o filho do Imperador Diocleciano, pois queria entregar-se a Deus. Assim diz a lenda, que coloca o lugar de seu martírio em sua própria casa, perto dos antigos banhos de Diocleciano. Ali, desde meados do século VI, existe uma igreja dedicada a ela, outrora conhecida como “ad duas domus”, porque reunia duas casas: a de Gabino, pai de Susana, e a de Caio, que mais tarde se tornou Papa e é tido como tio de Susana.

A igreja foi reconstruída no século IX e depois no XV, por Sisto IV, e no final do século XVI pelo Cardeal Rusticucci, protetor da ordem cisterciense, que detinha a concessão da igreja naqueles anos. Ainda hoje, após várias adversidades, ela continua sob os cuidados das freiras cistercienses.

A fachada da igreja é de Carlo Maderno, as estátuas nos nichos representam Santa Susana e Santa Felicidade junto ao portal, Gabino e Caio na ordem superior.

Há vários anos, a igreja está fechada para restauração. Nos últimos anos, a Estação Quaresmal foi celebrada na igreja vizinha de Santa Maria della Vittoria, famosa pela obra “Êxtase de Santa Teresa”, de Bernini. Este ano, será realizada na igreja de São Camilo de Lellis, também nas proximidades.

Pois todo o que se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será exaltado



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* Em colaboração com o Escritório de Comunicação Social do Vicariato de Roma

Tags:
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