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Quatro, cinco ou nove? A Basílica dos Quatro Santos Coroados 

Marinella Bandini - publicado em 15/03/21

Reviva a antiga tradição quaresmal dos cristãos romanos descobrindo as “igrejas estacionais”A quarta semana da Quaresma se inicia na Basílica dos Quatro Santos Coroados, cuja história está entrelaçada com a lenda (e a matemática). Não está claro, de fato, quem são os quatro “coroados” (a coroa é, na verdade, a do martírio) homenageados na basílica. E nem mesmo se houve precisamente quatro ou cinco deles…. O que de conhecimento comum é que essa devoção é difundida desde o século IV e que os restos mortais desses santos são mantidos na cripta da igreja. 

A tradição os identifica em dois grupos diferentes:  seriam eles cinco pedreiros de Panônia (Cláudio, Castório, Simproniano, Nicostrato e Simplício) mortos por se recusarem a esculpir ídolos pagãos. Mas pode se tratar também de quatro soldados romanos de fé cristã: Severo, Severiano, Carpóforo e Vitorino.

Situada nas encostas do Caelian, em frente à fortaleza de complexo monástico, confiado às monjas agostinianas desde meados dos anos 1500. A primeira basílica data do século V. Foi reconstruída e ampliada no período carolíngio pelo Papa Leão IV e reconstruída (e reduzida) por Pascoal II no início do século XII: e é assim que ela pode ser vista nos dias atuais.

Na abside, o afresco da abóbada retrata a glória de todos os santos. Abaixo pode-se visto um ciclo com as histórias dos santos coroados. No corredor esquerdo, o altar de São Sebastião preserva fragmentos da cabeça do mártir.

Entre as joias do complexo dos Quatro Santos está o Salão Gótico, atualmente inacessível, e nele está preservado um ciclo pictórico do século XIII.

Jerusalém me alegrará, 

e meu povo me rejubilará; 

doravante já não se ouvirá aí 

o ruído de soluços nem de gritos

Isaías 65, 19



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* Em colaboração com o Escritório de Comunicação Social do Vicariato de Roma