Em vídeo, frades franciscanos nos conduzem ao local da agonia de Jesus Os frades franciscanos da Custódia da Terra Santa convidam você a se juntar a eles nesta peregrinação virtual à Terra Santa. Aqui, nos encontramos no Jardim do Getsêmani, o local da agonia de Jesus.
Como somos lembrados neste vídeo, este foi o lugar, segundo os evangelistas Mateus e Marcos, onde Jesus foi traído por Judas e preso enquanto rezava com seus discípulos após a Última Ceia.
Hoje, a Basílica das Nações, construída entre 1922 e 1924, compõe o local onde os arqueólogos descobriram uma igreja da era das Cruzadas e, mais tarde, uma igreja bizantina datada do século IV. Acredita-se que esta igreja mais antiga fazia parte de um mosteiro ou casa de recepção de peregrinos medievais.
A rocha da agonia de Jesus
Os peregrinos que visitam a basílica atualmente param para rezar junto à rocha, que fica no centro do santuário, em frente ao altar. O Fr. Eugenio Alliata explica na peregrinação virtual: “A rocha que está no centro da Basílica é aquela que atrai os peregrinos que vêm venerá-la, não por si mesma, mas por Aquele que rezou por ela”.
Foi aqui que Jesus orou entre as oliveiras: “Meu Pai, se possível, afasta de mim este cálice! Todavia, não se faça o que eu quero, mas sim o que tu queres.”
Oliveiras: um lembrete vivo
Ao sairmos da basílica, podemos dar um passeio em espírito de oração no jardim adjacente das oliveiras. Assim como os arqueólogos descobriram evidências de que as igrejas neste local datam das primeiras peregrinações cristãs, os cientistas descobriram recentemente que as oliveiras têm a mesma linhagem histórica. A pedido da Custódia da Terra Santa, os especialistas constataram que as oliveiras atuais têm cerca de 900 anos, todas têm o mesmo DNA e derivam de uma planta-mãe.
Enquanto fazemos esta peregrinação virtual, somos convidados pelos frades franciscanos a nos concentrarmos na oração de Jesus antes de sua prisão.
“Todas as nossas orações e liturgias se resumem a ‘seja feita a tua vontade’, isto é, ‘coloco-me nas tuas mãos’”, disse o sacerdote na homilia por ocasião da procissão à basílica. Ele então observou que as palavras ditas por Jesus eram “não a solidão de Jesus, é a comunhão com o Pai”.
Assista ao vídeo abaixo (se não conseguir carregar, clique aqui).
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