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Santa Cruz de Jerusalém: as relíquias da Cruz e a Paixão de “Nennolina”

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Marinella Bandini - publicado em 06/04/21
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Reviva a antiga tradição quaresmal dos cristãos romanos descobrindo as “igrejas estacionais”Na basílica que abriga as relíquias da Paixão, encontramos Antonietta Meo, uma menina que viveu sua Paixão pessoal nas pegadas de Jesus, oferecendo seu próprio sofrimento para a salvação do mundo. 

“Nennolina” – como é carinhosamente conhecida – nasceu em 1930. Era vivaz, alegre e, acima de tudo, cheia de fé, aprendida em casa e na Ação Católica. Aos 5 anos, ela foi diagnosticada com osteossarcoma, um tumor ósseo maligno. Foi então que teve início sua “Via Crucis”: da amputação de sua perna até sua morte, aos seis anos e meio.

A doença foi agressiva e muito dolorosa, mas ela ofereceu tudo para a salvação dos pecadores, sem qualquer queixa. Mesmo no aniversário da amputação de sua perna ela queria comemorar e dizia: “eu não perdi uma perna, eu a dei a Jesus”. Na noite de Natal de 1936, ela recebeu sua Primeira Comunhão. 

Nennolina confidenciou a sua mãe que viu Jesus Crucificado: “Eu O vejo vivo, em carne e osso, como vejo você!… Às vezes Ele olha para mim, outras vezes Ele abaixa os olhos ou os fecha”. Ela faleceu em 3 de julho de 1937 e seu corpo repousa na Basílica da Santa Cruz de Jerusalém.

Em 2007, Bento XVI proclamou Nennolina venerável. Alguns dias mais tarde, ele falou aos jovens da Ação Católica com estas palavras: “Vocês podem considerá-la como uma amiga, um modelo para inspirá-los. Sua existência demonstra que a santidade é para todas as idades.

Embora fosse Filho de Deus, 

aprendeu a obediência por meio dos sofrimentos que teve. 

E uma vez chegado ao seu termo, 

tornou-se autor da salvação eterna 

para todos os que lhe obedecem.

Hebreus 5, 8-9



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* Em colaboração com o Escritório de Comunicação Social do Vicariato de Roma