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O que é preciso para termos um contentamento duradouro?

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Miguel Arcanjo Saddi | Pexels CC0

Chris Lowney - publicado em 15/04/21

Você está sempre querendo mais dinheiro e bens materiais? Experimente um pouco da "terapia ben Zomá" e veja o que acontece

Qual é a renda que você precisa para viver bem e ter um contentamento duradouro?

A resposta é simples. Não importa o tamanho da sua família ou o custo de vida da sua cidade: o nível de renda de que você precisa para viver bem é o dobro da sua renda atual.

De fato, essa foi a conclusão de uma pesquisa feita há algum tempo, e seu resultado deve nos lembrar de uma antiga verdade: no final das contas, o verdadeiro contentamento tem pouco a ver com renda.

A pesquisa

Primeiro, vamos entender a pesquisa em si. Os americanos foram questionados sobre qual renda eles precisariam para “viver bem”, uma frase que os entrevistados poderiam interpretar da maneira que desejassem. Em quase todos os níveis de renda, os americanos opinaram que precisariam de uma receita “duas vezes mais” que a atual para viver bem.

Em outras palavras, aqueles que ganhavam US$ 50.000 anualmente acreditavam que precisariam de US$ 100.000 para viver bem. Mas adivinhe? Aqueles que ganhavam US$ 100.000 achavam que precisariam de US$ 200.000 para viver bem, e assim por diante.

Sempre queremos mais

A pesquisa sugeriu algo intrigante (mas desanimador) sobre a natureza humana: quando se trata de riqueza, status e assim por diante, nós, humanos, somos infectados por uma coceira que nunca pode ser coçada a contento. A indústria da publicidade aprendeu isso há muito tempo e tem se deliciado com isso desde então.

Não importa o quanto ganhemos ou alcancemos, ainda desejamos mais. Se um breve momento de contentamento tomar conta de nós, um olhar para a casa chique do vizinho reacenderá os sentimentos de inadequação sobre nossas posses.

A pesquisa sugere ainda que nunca ganharemos nossa saída deste pesadelo: pessoas em todos os níveis de renda parecem ser afetadas pela mesma ânsia inquieta por mais. Por mais que você tenha, você sempre encontrará alguém que tenha mais. Você ficará preso nesta roda exaustiva pelo resto da vida.

Ou, não necessariamente …

Ben Zomá

Uma solução acena uma saída deste círculo vicioso. É redescobrir e cultivar a sabedoria simples atribuída ao sábio judeu do século II Shimon ben Zomá: “Quem é rico? Aquele que está feliz com o que tem.”

Zomá nos desafia diretamente. Se acreditamos que precisamos de muito mais para viver bem, provavelmente não é porque estamos privados do que realmente precisamos, mas porque estamos enfeitiçados pelo que queremos. Ou então, o demônio da “inveja do status” se apoderou de nós: descobrimos que o vizinho tem um carro mais chique que um amigo da velha escola ganha mais que um amigo tira férias mais chiques.

É verdade que algumas pessoas lutam diariamente, privadas injustamente das necessidades básicas da vida. Não devemos implorar insensivelmente ao contentamento duradouro com o pouco que essas pessoas têm, mas fazer a nossa parte, em defesa e caridade direta, para que todos possam ter acesso ao que é necessário para viver com dignidade.

Terapia ben Zomá

Mas muitos de nós preciam tentar a “terapia ben Zomá”.

Você já ouviu falar em “terapia de varejo”, quando nos sentimos mal e nos entregamos a uma farra de compras para compensar? O que estou chamando de “terapia ben Zomá” é exatamente o oposto: dedique um dia cultivando o contentamento com aquilo que você tem. Observe sempre que sentir a sensação de “eu quero” brotando e, conscientemente, coloque-a de lado como uma tentação.

Concentre-se novamente no contentamento com o que você tem: uma casa que é grande o suficiente, uma geladeira que está cheia o suficiente, saúde adequada, alguns amigos, um bairro que é seguro, um jardim nos fundos, seja o que for. Redescubra o contentamento duradouro com tudo o que você tem.

E, se a “terapia ben Zomá” funcionar por um dia, tente em outro dia e depois em outro. Em pouco tempo, você pode descobrir que sua vida se tornou uma vida de contentamento duradouro.

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