Os objetos sagrados estavam guardados em potes de café e enterrados sob o concreto
Uma equipe de trabalhadores que fazem a demolição de uma Catedral do Santíssimo. Eles encontraram uma coleção de relíquias católicas em meio aos escombros da igreja. As relíquias foram surpreendentemente preservadas em potes de café e estavam sob o concreto.
Parte da catedral de Christchurch começou a passar por uma demolição e consequente restauração depois que terremotos devastaram o prédio em 2010 e 2011. De acordo com o The Guardian, o processo de desconstrução foi lento, já que os trabalhadores muitas vezes encontravam tesouros que os faziam parar. Essas descobertas incluíram pedras do altar, um presépio e uma caixa de coleta de caridade com moedas fora de circulação.
Agora, a maior descoberta veio na forma de relíquias há muito esquecidas. Reunidas pelo Bispo John Grimes durante suas viagens no século 19 pela Europa, elas já estiveram em exibição na catedral. Na década de 1970, porém, os fiéis a enterraram abaixo da capela, em solo sagrado.
Relíquias em potes de café
As relíquias estavam em potes de café, que as protegeram durante os últimos 40 anos. O maior dos dois potes continha vários fragmentos de ossos que – acredita-se – são de santos. O frasco menor continha pequenos relicários com pedaços de tecido ou carne de figuras católicas históricas.
Também foi descoberta uma velha garrafa de refrigerante, na qual há um pequeno papel enrolado. Os trabalhadores ainda não tentaram desenrolar o delicado papel, mas seu conteúdo pode ajudá-los a identificar as outras relíquias.
A tarefa de identificar e catalogar essas relíquias coube a Triona Doocey, arquivista da Arquidiocese de Christchurch. Ela fará isso vasculhando os registros deixados pelo Bispo Grimes. Ela observou que poucas relíquias têm identificação e, para tornar seu trabalho mais difícil, a água danificou algumas delas.
Identificação das relíquias
Embora Doocey tenha um trabalho difícil, ela falou animadamente sobre a oportunidade de examinar os achados:
“Vamos arrumá-los, limpá-los e, em seguida, reembalá-los com segurança para que, não importa o que seja lançado sobre eles na próxima catedral, eles irão sobreviver. Isso nos dá a oportunidade de classificar e catalogar tudo e capturar essas informações para o futuro, então, em 300 anos, o arquivista saberá exatamente o que está lá”.
Por fim, a arquidiocese explicou em um post no Facebook que as relíquias da igreja serão expostas para veneração na nova catedral.
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