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Bíblia e Catecismo mal explicados são semáforos enguiçados, diz pe. Zezinho

Pe. Zezinho

Pe. Zezinho | Facebook

Reportagem local - publicado em 20/04/21

A fé bem explicada é dever e direito dos que creem em Jesus; mal explicada, cria devoções esdrúxulas

Bíblia e Catecismo mal explicados são como semáforos enguiçados, comparou o pe. Zezinho em uma postagem na sua rede social, intitulada “A fé e seus sinais“. O sacerdote brasileiro compartilhou exemplos concretos de como pessoas bem intencionadas, mas com pouco embasamento na compreensão da doutrina cristã, podem acabar distorcendo sem querer a própria fé.

Ele escreveu:

“A simplicíssima crente radical sentiu-se ofendida quando o repórter perguntou se ela estava indo a Aparecida. Disse que era crente em Jesus e que não era idólatra! Não adorava imagem.

A também simplicíssima senhora católica disse que, quando fosse a Belém do Pará, iria à basílica de Nazaré, depois iria na berlinda e depois no outro dia iria visitar Jesus…”

Bíblia e Catecismo mal explicados

O pe. Zezinho continuou:

“As duas não entenderam nem Jesus, nem os santos e santas que Ele formou nestes 2000 anos. Tenho certeza de que alguém explicou, mas as senhoras muito simples não entenderam. A Bíblia e o Catecismo mal explicados são como antigos semáforos enguiçados, que ou só mostram o sinal vermelho ou só o verde. Ou ficam parados, ou causam confusão pela demora em sinalizar. Bem sinalizados, até gatos e cães sabem o que significam aquelas luzes e aquele sons!

A fé bem explicada é um dever e um direito de todos os que creem em Jesus. Mal explicada, cria devoções esdrúxulas!”

Catequese bem estudada evitaria exageros

Ele citou ainda outro exemplo bastante impactante:

“Alguns anos passados, um celebrante interrompeu a missa depois da consagração para avisar que o demônio estava agredindo uma senhora na assembleia. Um caso de histeria foi confundido como manifestação do demônio. O mesmo celebrante invocou São Miguel Arcanjo para que, com sua espada flamejante, expulsasse o demônio daquela missa e daquela senhora. Detalhe: a missa havia passado da consagração e, segundo a nossa fé, Jesus estava presente. Mas o celebrante invocou São Miguel, esquecido do poder do Cristo.

Qualquer padre formado em teologia e psicologia explicaria aquele surto de uma fiel e jamais invocaria São Miguel quanto Jesus estava lá naquele altar. A catequese bem estudada e bem explicada evitaria estes exageros”.

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CatecismoDoutrinaIgreja
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