Encontre e valorize as “alegrias simples” que o Senhor nos oferece a cada dia
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De acordo com um estudo da Universidade de Comillas, uma em cada três pessoas nos países atingidos pela pandemia sofre de um tipo de cansaço extremo chamado “fadiga pandêmica”.
Mas a Igreja Católica ensina que existe um tipo de alegria que não depende das dificuldades e circunstâncias do nosso dia-a-dia. É a alegria cristã, que pode ser cultivada especialmente através da fé.
À luz do magistério dos três últimos papas, podem-se enumerar as seguintes chaves para alcançar a alegria cristã.
Peça ao Espírito Santo
Segundo o Papa Bento XVI, a alegria cristã é uma aspiração gravada no íntimo do ser humano. É, portanto, dom do Espírito, que é o que nos permite nos reconhecermos como filhos de Deus. Por isso, peça ao Espírito Santo que fortaleça sua alegria interior.
Trate a tristeza como a grande inimiga
Bento XVI, em sua mensagem para a JMJ de 2012, disse que “em um mundo muitas vezes marcado pela tristeza e inquietação, a alegria é um importante testemunho da beleza e da confiabilidade da fé cristã”.
Santo Tomás dizia que a tristeza “tem sua origem no amor desordenado de si mesmo”.
Entusiasmo para fazer o bem
Bento XVI nos pede para “sermos úteis aos outros”.
Francisco nos exorta a sairmos do egoísmo:
Quando a vida interior se fecha nos próprios interesses, deixa de haver espaço para os outros, já não entram os pobres, já não se ouve a voz de Deus, já não se goza da doce alegria do seu amor, nem fervilha o entusiasmo de fazer o bem.
Madre Teresa de Calcutá disse: “A alegria é uma rede de amor para capturar as almas. Deus ama a quem oferece felicidade. E quem oferece com alegria dá mais».
Encontre e valorize as “alegrias simples” que o Senhor nos oferece a cada dia.
Bento XVI lista algumas:
A alegria de viver, a alegria face à beleza da natureza, a alegria de um trabalho bem feito, a alegria do serviço, a alegria do amor sincero e puro. E se olharmos com atenção, existem muitos outros motivos de alegria: os bons momentos da vida familiar, a amizade partilhada, a descoberta das próprias capacidades pessoais e a consecução de bons resultados, o apreço da parte dos outros, a possibilidade de se expressar e de se sentir compreendidos, a sensação de ser úteis ao próximo.
A regra de ouro: o encontro pessoal com Cristo.
Deus é a fonte da alegria. Deus é amor eterno, alegria infinita.
Bento XVI conta como o Pai quer nos dar essa alegria:
Na hora da paixão de Jesus, este amor manifesta-se em toda a sua força. Nos últimos momentos da sua vida terrena, na ceia com os seus amigos, Ele diz: «Como o Pai Me amou, também Eu vos amei. Permanecei no meu amor… Digo-vos isto para que a Minha alegria esteja em vós e o vosso gozo seja completo» (Jo 15, 9.11). Jesus quer introduzir os seus discípulos e cada um de nós na alegria plena, a mesma que Ele partilha com o Pai, para que o amor com que o Pai o ama esteja em nós (cf. Jo 17, 26). A alegria cristã é abrir-se a este amor de Deus e pertencer-Lhe.
Buscar o encontro pessoal com Cristo na oração, na família, no próximo, na Palavra de Deus será sempre fonte de alegria cristã.