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Católico que apoia aborto nem se apresente para comungar, reforça arcebispo

Pílula para aborto

Di fizkes|Shutterstock

Reportagem local - publicado em 07/05/21

Ele acrescenta: "quem colabora com o aborto responderá a Deus pelo sangue inocente derramado"

Católico que apoia aborto nem se apresente para comungar, recordou dom Salvatore J. Cordileone, arcebispo de São Francisco, nos Estados Unidos.

No início deste Mês de Maria, ele publicou uma carta pastoral sobre o necessário para que um católico receba a Sagrada Comunhão dignamente. E foi transparente:

“De acordo com a disciplina e o ensinamento tradicional da Igreja, a cooperação formal e material com o mal, como o aborto, constitui impedimento para se receber a Sagrada Comunhão”.

Católico que apoia aborto nem se apresente para comungar

Da carta de dom Salvatore, destacam-se as seguintes passagens, bastante explicativas:

  • É fundamentalmente uma questão de integridade: receber o Santíssimo Sacramento na liturgia católica é abraçar publicamente a fé e os ensinamentos morais da Igreja Católica e desejar viver em conformidade com eles.
  • Todos nós falhamos de várias maneiras, mas há uma grande diferença entre lutar para viver de acordo com os ensinamentos da Igreja e rejeitar esses ensinamentos.
  • O princípio da nossa fé é claro: aqueles que matam ou ajudam a matar a criança (mesmo que pessoalmente se oponham ao aborto), aqueles que pressionam ou encorajam a mãe a fazer um aborto, que pagam pelo aborto, que prestam assistência financeira às organizações para praticar abortos, ou que apoiam candidatos ou legislação que tenham o propósito de tornar o aborto uma ‘escolha’ mais facilmente disponível estão cooperando com um mal muito sério.
  • A cooperação formal e material imediata com o mal nunca são moralmente justificadas.
  • O direito à vida é, em si, a base de todos os outros direitos. Sem a proteção do direito à vida, nenhuma outra discussão sobre direitos faz sentido.
  • A vida humana geneticamente distinta começa na concepção.
  • O aborto nunca é apenas um ato da mãe. Outros, em maior ou menor grau, compartilham a culpa toda vez que esse mal é perpetrado.

O arcebispo afirmou que é sua obrigação chamar a atenção dos fiéis que praticam o aborto, porque tanto eles quanto o próprio arcebispo responderão a Deus pelo sangue inocente derramado. Portanto, é fundamental arrepender-se, confessar-se e receber a absolvição sacramental para poder receber a Sagrada Comunhão.

Ao encerrar a carta, dom Salvatore agradece aos defensores da vida, em especial do nascituro, reconhecendo que eles enfrentam “muitas vezes uma oposição feroz” e recordando que a sua firmeza encoraja outras pessoas a também lutarem pela vida.

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