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Limite imposto pelo governo ao culto é abusivo, denuncia bispo argentino

VICTOR MANUEL FERNANDEZ

Marko Vombergar-ALETEIA

Vìctor Manuel Fernández

Reportagem local - publicado em 10/05/21

País impõe, arbitrariamente, um máximo de 10 pessoas por Missa e, ainda por cima, ao ar livre

Limite imposto pelo governo ao culto é abusivo e desproporcional, denunciou dom Víctor Manuel Fernández, arcebispo de La Plata, na Argentina, em relação ao máximo de 10 pessoas permitidas por Missa naquele país. Ainda por cima, as missas com o máximo de 10 fiéis presentes só podem ser celebradas ao ar livre.

Em carta, o prelado questionou o embasamento dessa determinação do governo de esquerda chefiado por Alberto Fernández e Cristina Kirchner.

O arcebipo escreveu à sede do gabinete de governo de Buenos Aires enfatizando que o clero e as comunidades católicas têm respeitado com estrita observância todas as medidas preventivas vigentes para reduzir as taxas de infecção pelo coronavírus.

Ele também declarou o seu “estranhamento” com o fato de que o culto religioso seja considerado mais perigoso para a saúde pública do que os eventos esportivos.

Limite imposto pelo governo ao culto é abusivo

Dom Víctor escreveu:

“Não estamos pedindo que olhem para os atos de adoração a partir da perspectiva da fé. Mas, de um ponto de vista meramente humano, pode-se perceber que 20 ou 30 pessoas que guardam dois metros de distância uma da outra durante uma missa a céu aberto não representam risco de contágio.

Caso se deseje agir de uma forma realmente razoável e científica, então o racional seria distinguir entre os atos de adoração e outros tipos de reunião e permitir que um número maior de pessoas torne a regra realmente praticável”.

Polícia chegou a interromper Primeira Comunhão ao ar livre

Na semana passada, causou indignação internacional a notícia de que dois policiais argentinos interromperam a celebração de uma Missa de Primeira Comunhão ao ar livre na cidade de Temperley.

O sacerdote se recusou a interrompê-la e argumentou ​​que a legislação permite reuniões religiosas ao ar livre com até 30% da capacidade do local, medida que estava sendo observada.

As contradições entre diversas medidas impostas pelo governo argentino são tamanhas que a confusão a este respeito é generalizada.

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