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Considerações importantes sobre o amor e o autoamor

SELF ESTEEM
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Talita Rodrigues - publicado em 13/05/21
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É preciso amar-se para que o amor chegue até você

Estou dizendo que gosto de alguém, que não gosta de mim o bastante. Essa é a forma mais escancarada de dizer que você não se ama, que não tem autoamor.

Vou te contar uma coisa: quando a gente se ama, a gente não demora em corações áridos, vazios. Quando a gente se ama, a gente se incomoda com pessoas que não respeitam e não enxergam o valor que nós temos.

Ao nos amarmos nós nos poupamos. Quando a gente se ama, a gente se cansa e tem até uma espécie de desgosto por aquela pessoa que nos trata de uma forma que nós não aceitamos.

Nós temos uma preguiça imensurável daquelas pessoas que não respondem, não correspondem, de pessoas que dão canseira ou que vivem uma jogatina emocional.

Aliás, quando a gente se ama e esbarra com algum(a) jogador(a) emocional, a gente olha bem, e diz: "Olha, pega esse tabuleiro, fica com você, porque eu estou fora."

Quando a gente se ama, a gente se atrai por quem nos ame em proporcionalidade, a gente pode ficar tranquilo mesmo sem nos relacionarmos com uma outra pessoa. Sabe por quê? Porque não dependemos de outra relação para justificar a nossa vida ou a nossa felicidade.

O autoamor basta para que a gente consiga se sentir feliz. A gente não acha que precisa responsabilizar qualquer outro ser humano por uma felicidade que é só nossa, porque a gente já é feliz do nosso jeito. A gente encontra a felicidade dentro da gente! Porque a gente tem autonomia, e nós entendemos que somos bons o bastante para nós mesmos.

A gente desistiu de provar qualquer coisa para alguém, de se autoafirmar no desejo do outro ou até mesmo na percepção que o outro tenha sobre a gente. Quando a gente se ama, a gente não se cobra, vai buscando o que for possível para que a gente atinja os nossos sonhos.

Mas se, ainda assim entendermos que é muito importante um relacionamento amoroso, a gente escolhe. A gente percebe os percalços da vida, se abre, se permite, se permite encantar e apaixonar. Mas não por qualquer um. Por nos amarmos, somos seletivos, mas não num nível pelo qual ninguém seja bom o bastante.

Estamos mais preocupados com a mágica do encontro, do que com o cargo que essa pessoa ocupa, com as roupas que ela veste ou até mesmo com o que ela pode ou não nos oferecer materialmente. A única coisa que importa, é a mágica do encontro. Perceber que esse alguém nos olhe, nos perceba da forma que merecemos. Quando estamos afinados com aquilo que somos de fato e com o valor imenso que possuímos, nós passamos a ser pessoas interessantes.

As pessoas mais interessantes que você vai conhecer são aquelas que gostam de si, que não precisam provar nada para ninguém e que valorizam o que existe de mais simples. Não colocam o peso e a responsabilidade de suas escolhas nas costas de ninguém, não são vitimistas e muito menos negativistas.

Para esse tipo de gente, o amor acontece. É uma face do automaor. Acontece quando tem que acontecer porque primeiramente o amor aconteceu dentro dessa própria pessoa. Depois, naturalmente, ele vai atraindo similares. Mas tem que ser sincero, tem que ser de verdade.

Amar-se é escolha. Ame-se, para que o amor chegue até você!

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