Expectativa máxima de vida do ser humano é calculada por cientistas de Singapura: em perfeitas condições de saúde, uma pessoa poderia chegar a viver até 150 anos, mas, com base no que se sabe por enquanto sobre o funcionamento do corpo humano, seria praticamente impossível ultrapassar este limite.
Os pesquisadores, que são ligados à empresa Gero, estimaram esse teto levando em conta o processo natural do envelhecimento humano, que implica uma gradual e inevitável diminuição das células sanguíneas até um ponto em que a capacidade do corpo de continuar vivo se extingue.
No caso de um indivíduo que não tenha sofrido nenhuma espécie de câncer ou doença cardíaca, esse limite estaria entre os 120 e 150 anos, quando a natural resiliência do organismo se esgotaria.
Após estudarem o ritmo do envelhecimento de pessoas que moram nos Estados Unidos, no Reino Unido e na Rússia, os cientistas publicaram a sua pesquisa na revista Nature Communications, nesta última terça-feira, 25 de maio.
Apesar do potencial teórico de longevidade de 150 anos, a pessoa mais velha de que se tem registro histórico é a francesa Jeanne Calment, que nasceu em 1875 e morreu em 1997, com 122 anos. Atualmente, a pessoa viva mais idosa é a japonesa Kane Tanaka: ela nasceu em 1903 e, portanto, está com 118 anos.
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