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Inglaterra e Gales batem todos os seus recordes históricos de abortos

Aborto
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Francisco Vêneto - publicado em 16/06/21
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Os 210 mil bebês abortados são quase o triplo do total de mortes por covid-19 em todo o Reino Unido em 2020

A Inglaterra e o País de Gales batem todos os seus recordes históricos de abortos ao confirmarem que, só em 2020, registraram 210.860 casos da eufemisticamente chamada "interrupção voluntária da gravidez": é o maior número anual de abortos desde a sua aprovação no Reino Unido, em 1967.

O relatório oficial com esses dados foi divulgado no último dia 10 de junho pelo Departamento de Saúde e Assistência Social do Reino Unido.

A título de comparação, limitada meramente aos números, o total de óbitos em decorrência da covid-19 em todo o Reino Unido em 2020, até 31 de dezembro, foi de 74.223. O total inclui os 4 países que formam a união: Inglaterra, Gales, Escócia e Irlanda do Norte. O número de 210.860 abortos, porém, não inclui a Escócia nem a Irlanda do Norte, mas, ainda assim, já é quase o triplo do total de mortes causadas pelo coronavírus em todo o território do reino.

E vale recordar que, em 2020, o Reino Unido foi o país mais atingido pela pandemia em toda a Europa. Nem mesmo a atualização dos números de mortes causadas pela pandemia no Reino Unido no dia de hoje, isto é, 16 de junho de 2021, é suficiente para chegar perto do número de abortos executados na união durante o ano passado.

Trata-se de um triste recorde que supera outro: o ano de 2019 também tinha registrado o maior número de abortos legais da história do Reino Unido até então. Em 2020, a funesta marca foi batida pela diferença de 1.341 abortos a mais.

Com a justificativa da pandemia de covid-19, o governo do Reino Unido autorizou as britânicas a abortarem bebês até a 10ª semana de gestação sem sequer precisarem sair de casa, liberando a automedicação.

O próprio Departamento de Saúde e Assistência Social da união admitiu que 3.083 abortos cometidos em 2020 foram eugênicos, ou seja, não havia nenhum quadro de inviabilidade ou sequer doença do nascituro. A organização Right to Life UK detalhou esses abortos:

    Catherine Robinson, porta-voz da Right to Life UK, declarou: