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Como superar a ansiedade imediatamente

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A mente é maravilhosa - publicado em 20/06/21
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Não deixe que a ansiedade continue tomando conta de você

Podemos nos tornar vítimas da ansiedade por diversos motivos. Um acontecimento dramático, o nervosismo antes de um momento importante ou inclusive uma formidável imaginação que nos faz ver além da realidade são capazes de gerar os sintomas da ansiedade.

Mas, seja qual for o motivo, todos têm em comum duas coisas. A primeira é a necessidade de se acalmar para seguir em frente. A segunda é o sintoma físico que provoca o curto-circuito que dá lugar a ansiedade e que, felizmente, temos o poder de controlar.

Não importa se você se deixou entrar num estado de ansiedade. Em todos os casos se produz uma respiração entrecortada que causa uma espécie de curto-circuito em seu corpo em na sua mente. A respiração torna-se mais rápida e superficial, o que desencadeia o resto dos sintomas da ansiedade.

Em outras palavras, se você for capaz de controlar a respiração, poderá controlar o restante dos sintomas da ansiedade. Mas, como posso controlar a respiração em tais condições? A verdade é que é mais simples do que parece.

Regra 7/11

Para controlar a respiração você apenas tem que seguir esses simples passos para aplicar a conhecida regra 7/11:

    Faça isso durante alguns minutos. Se não tiver sucesso numa primeira tentativa, não se preocupe. Repita o processo outra vez até que consiga. O segredo está em fazer com que a expiração seja maior do que a inspiração.

    Em muitas ocasiões temos consciência dos eventos que podem nos deixar ansiosos porque já passamos por eles, mas também porque o simples fato de pensar neles altera nosso humor. Nesses casos, é necessário preparar-se para não se tornar vítima da ansiedade.

    Quando você começar a sofrer as primeiras respostas físicas da ansiedade em relação a um evento que ainda não aconteceu, é um sinal que você tem que começar a tomar certas precauções. Não deixe que a ansiedade tome conta de você.

    Essas primeiras respostas começarão com uma aceleração da respiração que se traduzirão em suor frio, mãos úmidas, mau humor, movimentos desordenados e outros sintomas que deixarão sua mente ainda mais fragilizada na hora da verdade. Sua imaginação fará o resto.

    Se você se encontra nessa situação, aplique a regra 7/11. Não tente justificar, nem entender a situação, nem se proponha a racionalizar o que está acontecendo até que seja capaz de controlar sua respiração. E, para fazê-lo, você tem que deixar sua mente em branco. Assim, você se preparará melhor para o momento definitivo e será mais fácil se acalmar quando você se sentir ansioso novamente.

    A imaginação tem uma função muito importante e é a responsável pelos nossos objetivos e metas, de que sejamos capazes de planejar nossa vida e de que possamos sonhar. Mas, às vezes, nossa imaginação pode nos pregar uma peça.

    Quando estamos na expectativa de algo ou surge uma nova circunstância, o natural é pensar no que acontecerá. Normalmente somos capazes de imaginar cenários que poderíamos classificar numa escala que vai dos mais favoráveis aos menos. No entanto, há pessoas que só são capazes de imaginar a extremidade baixa da escala e, portanto, superestimam a probabilidade de ocorrerem cenários negativos.

    Isso é normal quando a pessoa tem a visão de que o mundo é um lugar hostil, cheio de armadilhas desenhadas para que nos machuquemos. Assim, controlar a ansiedade que esses pensamentos nos provocam com a regra 7/11 vai nos colocar em um lugar onde podemos estimar de forma realista as probabilidades dos diferentes cenários.

    Num estado de ansiedade é muito difícil pensar com clareza. A mente fica nublada. As emoções nos dominam. É quando as emoções se diluem que podemos começar a nos acalmar. Racionalizar as emoções pode mudar o nossos interruptor cerebral e, dessa maneira, passamos do cérebro emocional ao cérebro pensante.

    Para isso, pense numa escala de 1 a 10 e dê um valor ao seu próprio medo. Fazendo isso, seu cérebro começará a pensar e lutará contra o domínio emocional. Uma vez que tenha dado um valor ao seu medo, imagine o valor como se fosse um termômetro e perceba como o nível baixa aos poucos.