O que um pai comunica ao seu filho? O que ele guarda no segredo de sua alma? Provavelmente São João Paulo II dá as melhores respostas a essas duas perguntas em seu livro autobiográfico "Dom e Mistério".
Ele descreve sua relação particularmente próxima com seu pai, reforçada por uma tragédia familiar: o pequeno Karol perde sua mãe quando ele tem apenas nove anos de idade. Seu pai, um suboficial, um homem profundamente crente, devotou toda a sua vida de viuvez ao filho:
Não há dúvida de que a atitude espiritual do futuro Papa se formou em sua família, graças a este “seminário doméstico” animado por seu pai. Um modelo de paternidade protetora e discreta, que quiçá em breve seja reconhecido pela Igreja.