"Classificar o aborto como medida 'essencial' de saúde e como 'direito humano' degrada o nascituro e é eticamente insustentável"
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Três bispos reagiram à extremista moção pró-aborto aprovada pelo Parlamento Europeu nesta quinta-feira, 24 de junho: os políticos avalizaram o relatório de autoria do deputado croata Predrag Fred Matić, cujo teor marcadamente ideológico lista o aborto como “direito humano” e como “cuidado essencial de saúde”, além de deturpar o conceito de objeção de consciência para redefini-la erroneamente como “negação de cuidados médicos”.
Os países membros da União Europeia não são obrigados a adaptar a sua legislação às diretrizes do relatório, mas o novo documento funciona como instrumento de pressão sobre os governos que restringem o aborto.
Reações de bispos à moção pró-aborto
Entre os prelados católicos que manifestaram repúdio à moção parlamentar europeia pró-aborto e contrária à liberdade de consciência, destacaram-se as declarações dos arcebispos dom Franz Lackner e dom Stanisław Gądecki, respectivamente de Salzburgo, na Áustria, e de Poznań, na Polônia.
Dom Franz, que é também o presidente da Conferência Episcopal Austríaca, afirmou:
“É extremamente lamentável que as instituições europeias tomem um caminho que estamos convencidos de que está errado. Classificar o aborto como medida de saúde e direito humano degrada o nascituro e é eticamente insustentável”.
Dom Stanisław (foto), que também é preside a Conferência Episcopal Polonesa, denunciou que o Parlamento Europeu abraça “uma cultura de morte e exclusão, dando precedência à ideologia sobre a razão”. Via rede social, ele chamou as coisas pelo nome:
“Estou profundamente entristecido com a resolução do Parlamento Europeu pedindo a possibilidade de matar crianças que ainda não nasceram”.