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Técnica simples para manter a chama do amor acesa até velhice

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Gorodenkoff I Shutterstock

Mathilde de Robien - publicado em 05/07/21

Dormir na mesma cama promove a liberação de ocitocina (o hormônio do amor), fortalecendo, assim, o apego entre os cônjuges

Cuide do seu casamento enquanto você dorme! O simples fato de de o casal dormir junto pode fortalecer vínculo matrimonial e manter a chama do amor acesa até a velhice. 

De fato, a proximidade dos corpos envia um sinal ao hipotálamo, causando a liberação de ocitocina, o hormônio do amor e do apego. Esta é uma observação compartilhada por Flavie Taisne, terapeuta sexual em Rambouillet, França, que aconselha seus pacientes, independentemente da idade, a não dormirem em quartos separados. “O risco é muito rápido encontrar um certo conforto ali, em detrimento de um grande benefício para o casal”, explica.

Na verdade, o “divórcio do sono” é uma a tendência hoje. Trata-se de uma prática enraizada sobretudo nos Estados Unidos e no Reino Unido, popularizada em particular pela Rainha da Inglaterra e pelo Duque de Edimburgo. “Esta é uma tendência ascendente que faz parte de um desenvolvimento mais geral dentro do casal onde todos querem ter mais espaço e mais tempo para si”, já explicara em 2015 o sociólogo Jean-Claude Kaufmann.

Se, em 2015, de acordo com um estudo do Ifop, 8% dos casais franceses ficaram em quartos separados, a crise de saúde, assim como o modelo anglo-saxão, parecem ter acelerado o fenômeno. E isso não acontece somente entre os casais idosos, mas também entre os jovens.

Argumentos

Os argumentos apresentados são uma melhor qualidade de sono, uma certa independência e até, para alguns, um renascimento da vida sexual por causa dos “convites” que os cônjuges se enviam de uma noite para outra. Há que se considerar, por outro lado, uma liberação da mulher que estaria, no leito conjugal, sob a pressão do desejo masculino: “A cama está se tornando cada vez mais o instrumento de luta contra o estresse do duplo dia feminino”, analisa Jean- Claude Kaufmann.

Mas dormir em quartos separados é mais comum entre os casais que têm entre 50 e 60 anos de idade. Corresponde ao momento em que os filhos saem do ninho e àquela fase em que os cônjuges têm dificuldade em ficar cara a cara. Além disso, “ao saírem da casa da família, os filhos liberam um quarto e uma cama ao mesmo tempo, o que possibilita a separação”, sublinha a socióloga.

Não se privar de momentos de ternura

Porém, para Flavie Taisne, é importante, tanto quanto possível, manter o leito conjugal para manter também a chama do amor acesa entre o casal. 

Além do risco de viver vidas paralelas, estar em um quarto separado leva a privar-se de momentos de ternura, tão benéficos para o casal. Santo Tomás de Aquino fala de uma “comunidade leito”. Segundo ele, o casal deve ter sua cama e seu quarto. São Francisco de Sales abençoa o leito conjugal, “lugar de um amor totalmente saudável, totalmente sagrado, totalmente divino”. Ele argumenta que as relações conjugais, além de sua finalidade procriativa, permitem manter o afeto e a boa compreensão do casal. Sem mencionar que dormir juntos torna mais fácil orar como um casal quando é tarde da noite!

Para aqueles que, por razões práticas (que parecem legítimas), desejam abandonar o leito conjugal, o terapeuta sexual oferece muitas soluções. Se o motivo foi o ronco do cônjuge, aquele que ronca deve considerar uma cirurgia para resolver o problema. O outro cônjuge pode também tentar os tampões de ouvido. Se os cônjuges estão constrangendo um ao outro, pode ser apropriado investir em uma cama maior, optar por dois colchões ou mesmo duas camas de solteiro lado a lado sob o mesmo lençol. 

Certamente há uma solução em que os cônjuges encontrarão um certo benefício para o casal e comemoração a graça de manter a chama do amor acesa até a velhice.

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