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Padre Chrystian é apoiado após denunciar ensino de “poliamor”

Padre Chrystian Shankar

@padrechrystian | Instagram (Captura de Tela)

Francisco Vêneto - publicado em 12/07/21

Fiéis se reuniram no Santuário de Frei Galvão para fazer Adoração ao Santíssimo Sacramento e prestar solidariedade ao sacerdote

Após denunciar o ensino de “poliamor” a alunos adolescentes de uma escola em Divinópolis, MG, o padre Chrystian Shankar foi apoiado por fiéis que se reuniram no Santuário Diocesano de Frei Galvão para fazer Adoração ao Santíssimo Sacramento. Antes de se prostrarem perante o Santíssimo, eles organizaram um breve ato de solidariedade ao sacerdote com cartazes que lhe declaravam apoio.

O padre Chrystian é o reitor do santuário, que se localiza na mesma cidade onde teriam ocorrido os fatos denunciados por ele durante uma homilia. Após esse episódio, o sacerdote foi alvo de ataques nas redes sociais.

Segundo a denúncia em questão, a escola teria alegadamente distribuído a seus alunos um material escolar em defesa do “poliamor”, espécie de relacionamento em que os envolvidos manteriam vínculos de afetividade e relação sexual com várias pessoas ao mesmo tempo. Na homilia de 18 de junho, o pe. Chrystian declarou que uma família o procurou porque estava preocupada com as influências de tal material sobre o filho adolescente. A mãe do menino teria chegado a entregar ao padre uma folha que apresentava “novas modalidades de amor e de família”. Durante a homilia, o sacerdote leu e comentou uma parte desse material, que teria sido usado em sala de aula por uma psicóloga.

Sempre de acordo com a denúncia do sacerdote, o texto em questão não apenas apresentava o conceito de “poliamor sem preconceito” como também acrescentava que “é necessário desconstruir modelos tradicionais sobre afetividade e família, opondo-se principalmente a pessoas preconceituosas ligadas a religiões de cultura judaico-cristã”. O material ainda incentivaria a “valorizar experiências de poliamor” e “buscar ajuda de profissional especializado para se abrir a uma relação não monogâmica sem culpa, medo ou conceito de pecado”.

Saiba mais sobre os alertas lançados pelo pe. Chrystian a esse respeito e sobre a ampla repercussão do caso em todo o Brasil:

Padre Chrystian é apoiado após denunciar ensino de “poliamor”

O ato de solidariedade para com o sacerdote foi registrado num vídeo que está disponível no canal do próprio pe. Chrystian no YouTube.

Durante o ato de apoio, uma das paroquianas leu uma carta ao sacerdote após proferir a seguinte introdução:

“Nós estamos aqui, padre. Nós e mais de 1 milhão de pessoas que te seguem. Nós estamos aqui. Talvez sejamos poucos, mas estamos aqui”.

A carta, lida na sequência, declara ao pe. Chrystian:

“Mesmo quando o medo vem, o senhor se desafia a superá-lo. E, nos momentos de frio e de escuridão, nós estaremos aqui para tentar iluminar um pouco os seus caminhos e a sua vida. Fique firme, seja fiel e continue a sua luta, assim continuará a agradar o Coração de Deus. Ao senhor, padre, que tem ganhado tantas cicatrizes para tornar as nossas vidas e nossas famílias mais santas, o nosso profundo e sincero muito obrigado”.

Por sua vez, o pe. Chrystian afirmou em retribuição:

“Hoje mesmo, em minhas orações, rezava pedindo para Deus um sinal se eu estava realmente no caminho certo. Dom José [bispo de Divinópolis] me dizia que a provação é sinal de que estamos no caminho certo. E saber que vocês também somam a tudo isso me concede muita alegria. Vocês entenderam a mensagem. Agradeço a todos e a cada um pelo apoio. Às vezes, parece que sou um exército de um soldado só. Mas não é verdade. Tantos nos apoiam, oram por nós. Se você fizer na sua casa um pouquinho de Deus, nossas famílias serão melhores e nós teremos dias melhores para os nossos filhos. Enquanto pudermos incutir no coração das crianças, dos pré-adolescentes, os valores, as virtudes, o caminho de Jesus, nós devemos fazê-lo”.

De fato, na homilia em que alertava para os riscos de doutrinação ideológica em algumas escolas, o padre havia declarado:

“Ninguém aqui é a favor de preconceito, mas deixem as crianças serem crianças. Deixem as crianças crescerem na pureza que Deus colocou em seus corações (…) Os pais precisam assumir o seu papel de pais e cuidar de seus filhos, acompanhar seus filhos, colocar filho no colo, abraçar, passear, brincar. Muitos pais não sabem nada da vida dos filhos, o que acontece na escola, o que estão vendo na internet (…) Se virem qualquer coisa que deponha contra a família, vocês têm o direito de ir à escola e exigir uma retratação”.

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