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Bispos da França declaram estima pela Missa tridentina ou tradicional

Missa tridentina

Philippe Lissac / GODONG

Capela Notre-Dame du Carmel

Reportagem local - publicado em 20/07/21

"As duas formas do mesmo rito são uma imagem da unidade da Igreja na diversidade de suas sensibilidades"

Os bispos da França declararam estima pela Missa tridentina ou tradicional e pelos fiéis que dela participam no país. A declaração se enquadra no contexto do novo motu proprio “Traditionis custodes“, do Papa Francisco, que estabelece novas normas quanto ao rito anterior ao Concílio Vaticano II: revogando o direito “automático” de celebrar segundo esse rito, que antes era estendido a todos os padres pela carta apostólica “Summorum Pontificum“, assinada por Bento XVI em 2007, agora é preciso ter autorização oficial do bispo da própria diocese para celebrar a Eucaristia conforme o Missal Romano de 1962.

Em sua declaração, os bispos franceses destacam:

  • “O zelo espiritual” dos fiéis e seus pastores que habitualmente celebram segundo o Missal de São João XXIII e a “sua determinação de continuar a missão juntos, na comunhão da Igreja e de acordo com as normas em vigor”.
  • O dever de cada bispo de “estar à altura dos desafios descritos pelo Santo Padre para exercer a responsabilidade que lhe é lembrada na justiça, na caridade, no cuidado de um e de todos, no serviço à liturgia e à unidade da Igreja” mediante o diálogo.
  • A necessidade de invocar o Espírito Santo “para que a Eucaristia, ‘fonte e ápice da vida cristã’, sacrifício do Senhor e memorial de sua Paixão e Ressurreição, possa ser o lugar onde a Igreja se esforça todos os dias para tornar-se o que ela é: ‘em Cristo como um sacramento ou como sinal e instrumento tanto de uma união muito estreita com Deus quanto da unidade de todo o gênero humano'”.

Bispos da França declaram estima pela Missa tridentina

Dom Dominique Rey, bispo de Fréjus-Toulon, declarou, por sua vez, que “as duas formas do mesmo rito são uma imagem da unidade da Igreja na diversidade de suas sensibilidades. As duas formas do rito não se opõem uma à outra: elas se complementam”.

Esta mesma complementaridade, a propósito, foi também ressaltada pelo bispo brasileiro dom Fernando Arêas Rifan, cujo pronunciamento a respeito da Missa tridentina é tema da seguinte matéria recomendada:

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