Um dos momentos mais aguardados pelos fiéis logo após a famosa fumaça branca do conclave é a revelação do novo Papa, bem como qual será o nome do Papa eleito.
Mas como é definido esse nome que entrará para a história?
O site A12 publicou um artigo que elucida bem esta questão.
Esta pergunta é muito interessante e nos remete a uma tradição antiga da Igreja, que tem sua base nas Sagradas Escrituras. Como se sabe, todo Papa eleito é considerado o sucessor do Apóstolo São Pedro, que tinha por nome Simão, mas o próprio Cristo muda seu nome.
Vejamos:
Mais do que apenas uma troca de nome, o que existe por trás desta escolha é um contexto profundo e que possui íntima ligação com a forma que o Pontífice irá conduzir a Igreja nos anos de seu ministério.
Há relatos interessantes sobre o ano de 2013, ano da eleição do atual Pontífice. Dizem que, ao ser eleito, um cardeal brasileiro que é considerado seu amigo, Dom Claudio Hummes, aproximou-se dele e disse a seguinte frase: “Não se esqueça dos pobres...”. Esta pequena frase dita pelo Cardeal Hummes fez com que o atual Papa recordasse de São Francisco, grande santo que viveu a pobreza e buscou a paz.
O Sumo Pontífice portanto, escolhe o nome de Francisco. E nós Percebemos, então, o quanto este Papa busca aproximar a Igreja dos pobres e mais abandonados, e incessantemente promovendo a paz entre os povos.
Não foi diferente com os antecessores do Papa Francisco: cada pontificado traça uma linha pastoral para o seu ministério. Outro exemplo é a escolha do nome do Papa Emérito “Bento XVI”, que faz referência a São Bento, grande evangelizador da Europa.
Esta é uma das tradições que a Igreja possui em relação ao seu Pastor.
Que, inspirado pelo Papa Francisco, possa cada fiel da Igreja se fazer próximo dos pobres e abandonados, promovendo entre todos a paz para a humanidade. Rezemos portanto, pelo nosso Papa Francisco, para que persevere e tenha forças para conduzir a Igreja de Cristo!
Com base no artigo do diác. Adenilson Santos Junior publicado em A12