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Bispo diz que cubanos estão “sendo massacrados”

Cubanos protestam por liberdade

YAMIL LAGE | AFP

John Burger - publicado em 26/07/21

"Basta", afirma Dom Manuel Cruz, durante uma vigília de oração

Um bispo cubano nos EUA falou em termos fortes sobre a repressão que o povo vem sofrendo em sua terra natal.

“Nosso povo, o povo cubano, por mais impotente que seja, está sendo massacrado pela tirania do regime cubano”, afirmou Dom Manuel Cruz, bispo auxiliar de Newark, Nova Jersey, em uma vigília de oração em 18 de julho. “Hoje dizemos ‘basta’ para esse genocídio.”

O bispo falou uma semana depois que milhares de manifestantes saíram às ruas em cidades de Cuba, expressando sua frustração com suas condições extremamente precárias de vida na ilha e pedindo uma mudança no governo comunista de seis décadas.

Houve relatos de duras respostas aos protestos por parte das forças do governo, incluindo espancamentos e prisões.

Mais de uma dúzia de clérigos da arquidiocese de Newark e da diocese de Paterson, Nova Jersey, juntamente com a comunidade cubana e latina, reuniram-se em solidariedade ao povo de Cuba durante a vigília de oração, realizada na paróquia de São José, dia 18 de julho, em West New York, Nova Jersey. Os clérigos incluíam o cardeal Joseph Tobin, de Newark.

“Precisamos quebrar o silêncio, precisamos ser ouvidos,” disse dom Manuel Cruz. “Em nossos corações, há um sofrimento indescritível. Há uma dor que continua e continua, enquanto gritamos por liberdade, e a liberdade não vem.”

Dom Manuel Cruz também foi um dos quatro bispos de ascendência cubana nos EUA que pediram à comunidade internacional que fornecesse ajuda humanitária ao povo de Cuba e expressaram solidariedade após os protestos de rua.

“Apelamos aos governos internacionais e a todas as organizações de caridade que colaborem na assistência nesta crise humanitária urgente para o bem do povo sofredor de Cuba, especialmente os doentes e os pobres”, escreveram em um comunicado conjunto em 13 de julho.

Além de dom Manuel Cruz, os signatários, que nasceram na ilha ou têm ascendência cubana, são o arcebispo Nelson J. Pérez, da Filadélfia; Bispo Felipe J. Estevez ,de St. Augustine, Flórida, e o bispo emérito Octavio Cisneros do Brooklyn, Nova York.

Tags:
comunismoViolência
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