O pe. Zezinho falou, via rede social, sobre o desafio de lidar com filhos agressivos, dominadores e egoístas. Ele recordou que, nas famílias de fé, confiá-los a Deus é fundamental, mas, se Deus inspira talentos e vocações especializadas em ajudar os outros a trabalharem o próprio comportamento, então também é sábio recorrer com prudência e bom senso também a essas ajudas.
O padre escreveu:
“Nos meus estudos de pedagogia, sociologia e psicologia, aprendi que se deve encaminhar os filhos agressivos e dominadores para especialistas em comportamento humano. Alguma coisa faltou nesses indivíduos que cresceram agredindo pai ou mãe, irmãos, namorados ou namoradas, e qualquer pessoa que deles discorde.
Não dizem, mas culpam a vida e a sociedade, sobretudo a família, pelo que lhes faltou em determinado período do seu crescimento. Faltou o pai (ou a mãe) que gostariam de ter tido, e o pai ou a mãe que veio depois não supriu a sua carência. Então, levantam-se todos os dias determinados a cobrar da vida e de quem estiver próximo tudo o que o mundo lhes deve”.
Filhos agressivos, dominadores e egoístas
O sacerdote complementou:
“Mas eles mesmos não acham que devem algo ao mundo ou aos outros. São estranhamente e extremamente egoístas. Só respeitam quem lhes der alguma coisa. E não basta se alguém um dia lhes deu. Querem sempre mais. Não dão amor algum e dizem que não precisam do amor de ninguém. Mas são famintos por algum reconhecimento. Amor demais e amor de menos machuca qualquer um. Mas quem sabe amar o suficiente fica com o amor de menos, porque ao menos é amor.
Pai e mãe agredidos pelos filhos precisam da orações e milagres. E tais filhos precisam de conversão urgente. É quase certo que não acabarão bem. A Bíblia narra tais episódios de filhos que ameaçaram seus pais…”