A instituição vaticana é nada menos que a primeira academia exclusivamente científica do mundo, fundada em 1603
No começo deste mês, o Papa Francisco nomeou para a Academia Pontifícia das Ciências a professora canadense Donna Theo Strickland, ganhadora do Nobel de Física de 2018, conjuntamente atribuído também ao francês Gérard Mourou e ao norte-americano Arthur Ashkin. O prêmio se deveu às pesquisas dos três cientistas sobre o laser, graças a cujo desenvolvimento é possível criar instrumentos de precisão que possibilitam ampla variedade de aplicações médicas e industriais, declarou na ocasião a Academia Sueca de Ciência.
Primeira mulher a ganhar o Nobel de Física em 55 anos e terceira a recebê-lo em toda a história do prêmio, Donna Theo Strickland, nascida em 1959, se formou em Engenharia e se doutorou em Física com especialização em Ótica, disciplina da qual é professora na Universidade de Waterloo. Ela também faz parte da “The Optical Society”, da qual foi presidente e vice-presidente, assim como da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.
Em 31 de julho, o Papa já tinha nomeado para a Academia Pontifícia das Ciências também a professora Susan Solomon, que leciona Química da Atmosfera no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Ela tem pesquisado as causas do buraco na camada de ozônio antártica. Na véspera, 30 de julho, também havia passado a fazer parte da academia vaticana o professor universitário de epidemiologia Chien-Jen Chen, de Taiwan.
Academia Pontifícia das Ciências
A Academia Pontifícia das Ciências é nada menos que a primeira academia exclusivamente científica do mundo. Foi fundada em 1603 e contou com Galileu Galilei entre os seus associados. A entidade vaticana escolhe os seus membros “entre os mais eminentes cientistas e estudiosos das ciências matemáticas e experimentais de todo o mundo, sem qualquer forma de discriminação étnica ou religiosa”.
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