Uma cantora zomba de Maria e leva uma resposta firme de um sacerdote do ordinariado militar da Espanha: o pe. José María Pérez Chaves reagiu a uma provocação midiática da cantora Zahara, que, ao lançar um disco recentemente, posou para uma foto de divulgação imitando Nossa Senhora com o Menino Jesus ao colo, mas acrescentando sobre o corpo uma faixa de pano com um termo chulo equivalente a "prostituta".
O pe. José María escreveu em sua rede social:
"Tenho pena de Zahara, porque precisa de escândalo para dissimular sua falta de talento. Ela se deixou seduzir pelas luzes deste mundo. Mas o aplauso dos homens é passageiro e traiçoeiro, e os mesmos que hoje a exaltam vão esquecê-la e desprezá-la amanhã. Que Deus a perdoe".
Um internauta comentou que "somos insignificantes" e que Deus não se importaria com algo "tão ridículo e carente de importância", mas o padre aproveitou para esclarecer:
"Levando em conta que Deus nos resgatou com o sangue do próprio Filho, não acho que Ele nos considere insignificantes. E levando em conta que a blasfêmia viola o segundo mandamento do decálogo, também não acho que seja um assunto de pouca monta".
O arcebispo da cidade espanhola de Toledo, dom Francisco Cerro, também manifestou repúdio à apelação publicitária de Zahara:
"Nunca é tolerável que, ao amparo de uma falsa liberdade de expressão, com zombaria das nossas realidades sagradas, os sentimentos religiosos de milhares de cidadãos sejam gravemente feridos. Todas as imagens de Nossa Senhora são sempre, para os católicos, ícones queridos que nos recordam a proteção da nossa Mãe celeste, a quem sempre professamos carinho e devoção".