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PFs tradicionais de São Paulo sobrevivem bravamente à pandemia

CHURRASCO

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Octavio Messias - publicado em 08/09/21

Cinco endereços no centro de São Paulo para quem gosta de comer bem sem gastar tanto

A pandemia do Covid-19, que há um ano e meio prejudica o faturamento de estabelecimentos em geral, castiga especialmente o setor de bares e restaurantes. E tem sido notável a mudança nas fachadas por quem circula pela cidade.

Das 250 mil casas do setor que funcionavam no Estado de São Paulo, 50 mil deixaram de existir, ou seja, sofremos um decréscimo de 20% dos estabelecimentos. Só na capital, 12 mil bares e restaurantes fecharam as portas.

Um triste exemplo é o PASV, restaurante especializado em carnes fundado na avenida São João por uma família de imigrantes espanhóis em 1970, que no ano passado fechou as portas depois de 50 anos de atividade. E o Guanabara, com vista para o Vale do Anhangabaú, que está desativado durante a pandemia.

Quem caminha por São Paulo reconhece o valor dos chamados PFs, ou restaurantes de “prato pronto”, que oferecem refeições bem servidas por preços honestos. Felizmente, os outros PFs clássicos da região que fica na divisa de Campos Elíseos, Santa ifigênia e República, permanecem. Confira uma lista com cinco deles, localizados em um raio de 600 metros, que prezam pela qualidade (e pela quantidade).    

Rei do Filet 

Em atividade desde 1914, a matriz do restaurante que já teve outras filiais (então conhecidas como Filet do Moraes) segue servindo filés altos no ponto exato com acompanhamentos variados, como o À Moda, carro chefe do cardápio, ao alho e óleo e acompanha fritas.

Praça Júlio Mesquita, 175 

La Farina

Antigo restaurante familiar de culinária italiana com toques da cozinha tradicional brasileira. Além das massas, serve PFs de respeito, como o filé à cubana (à milanesa, acompanha banana e batata fritas, presunto, ervilha e arroz à grega) e o filé à parmegiana mais famoso do pedaço.

Rua Aurora, 610

Salada Record

Remanescente de 1958, quando as sedes da TV e da Rádio Record ficavam na região, divide parede com Bar Brahma, outro clássico do Centro. No menu, carnes altas da chapa como contra-filé bem servido com diferentes acompanhamentos, e os tradicionais, feijoada às quartas e sábados, e virado à paulista (sempre com a salada da casa como entrada).

Avenida São João, 719

Sujinho – Bisteca D’oro

Matriz do restaurante que tem mais dois endereços na rua Consolação, o carro-chefe do cardápio é a bisteca bovina citada no nome da casa, bem servida e desossada. O couvert com muçarela de búfala, vinagrete de cebola, conserva de repolho e pão francês já vale a viagem. 

Avenida Ipiranga, 1058

Leiteria Ita

Em seu longo balcão em W, com tampo de mármore cercado por azulejos originais de 1953, é servida comida caseira com apelo afetivo para os seus clientes. Típicos pratos de vó, como o macarrão com frango, além da disputada bacalhoada às sextas-feiras. O pudim de leite na sobremesa é quase obrigatório. 

Rua do Boticário, 31

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