A própria origem das palavras "rosário" e "terço" esclarece qual é a diferença entre eles. Rosário significa, literalmente, um buquê de rosas: esse termo evoca um belo presente ofertado a Nossa Senhora, como se lhe déssemos as rosas da nossa oração.
A recitação do rosário consiste na repetição das principais e mais populares orações cristãs, que são o Pai-Nosso, a Ave-Maria e o Glória, ao mesmo tempo em que contemplamos os grandes mistérios da nossa fé:
Durante séculos, houve apenas três grupos de mistérios: os gozosos, dolorosos e gloriosos. É neste contexto que surge o termo "terço": os católicos podiam rezar o rosário inteiro ou um terço dele a cada dia. Por isso mesmo, consolidou-se a tradição dos dias específicos para cada terço, como por exemplo os mistérios dolorosos às sextas-feiras e os gloriosos aos domingos.
São João Paulo II, no entanto, propôs um quarto grupo de mistérios, os luminosos, a fim de fomentar também a contemplação da vida pública de Jesus.
Agora, portanto, quem reza apenas um grupo de mistérios está na realidade rezando um "quarto" do rosário completo e não somente um "terço". Ainda assim, continuamos utilizando a palavra "terço" por força da tradição. O termo se refere, na prática, a um dos grupos de mistérios da vida de Jesus, independentemente da "matemática" por trás da sua origem.
Diga-se de passagem que a oração dos mistérios luminosos não é "obrigatória", tanto que há muitas famílias que continuam rezando somente os três grupos tradicionais de mistérios do rosário.
Ao final de cada terço (ou "quarto"), ou após o rosário completo, também se costuma rezar a Salve-Rainha e as Ladainhas Lauretanas de Nossa Senhora.
Sobre as ladainhas, não deixe de ler o seguinte artigo: