Cartas da Trapa: vida e correspondências de Maria Gabriela Sagheddu, monja trapista do século XX é título de um livro recém-publicado pela Cultor de Livros.
Tem 204 páginas divididas em duas grandes partes: na primeira, traz um estudo sobre vida da Beata Maria Gabriela, na Ordem Cisterciense da Estrita Observância ou Trapista, mais precisamente na Trapa de Grottaferrata (Itália), na segunda parte, reúne as preciosas Cartas que a monja enviava às pessoas que lhe eram queridas. Das 45 missivas – incluindo alguns bilhetes – que a obra contém, este artigo reproduz, na íntegra, a de número 2.
A Ordem Cistercienses da Estrita Observância ou, de modo popular, trapista, tem uma vida dirigida totalmente à experiência do Deus vivo. É, portanto, contemplativa. Chamado(a) por Deus, o (a) trapista se consagra a buscá-Lo, de modo integral, seguindo a Cristo, sob a Regra de São Bento, e a um Abade (ou Abadessa) em uma comunidade estável, na caridade fraterna na qual todos os bens são compartilhados.
Vale a pena ler e meditar Cartas da Trapa, na íntegra, pois, ajuda a um melhor aprofundamento na vida espiritual. De brinde, uma Apresentação que traz os conceitos de monja, vítima expiatória, diálogo ecumênico e milagre (cf. p. 13-19), além de elucidativas notas de rodapé e dois apêndices: um com a relação das obras das místicas cistercienses ou sobre elas publicadas no Brasil e outro com a lista dos mosteiros cistercienses e trapistas no Brasil e em Portugal (cf. p. 201-204).