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Projeto de lei na Espanha quer prisão para pessoas pró-vida que ajudam gestantes

Pró-vida

StunningArt | Shutterstock

Francisco Vêneto - publicado em 22/09/21

Plataforma pró-vida denuncia que o ativismo judicial da indústria do aborto está por trás da proposta que persegue os defensores da vida

Um projeto de lei na Espanha quer prisão para pessoas pró-vida que ajudam gestantes nas imediações de clínicas de aborto.

Segundo a proposta, levada em frente pelo Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), o Código Penal da Espanha passaria a considerar criminoso o ato de promover, favorecer ou participar de “concentrações nas proximidades de lugares habilitados a interromper gestações”, porque, segundo a ideologia promotora desse projeto, as manifestações pró-vida equivaleriam a um “atentado à liberdade ou à intimidade” da mulher.

O projeto criminalizaria, portanto, o trabalho de voluntários pró-vida e, se aprovado, poderia levá-los à prisão por 3 meses a 1 ano. Entre esses trabalhos estão justamente as fundamentais ações de conscientização de gestantes em espaços públicos próximos a clínicas de aborto.

Prisão para pessoas pró-vida

A plataforma cidadã Hazte Oír já coletou mais de 20 mil assinaturas para solicitar que os deputados espanhóis rejeitem o projeto de lei que quer a prisão para pessoas pró-vida.

Na apresentação do abaixo-assinado, a plataforma pró-vida afirma:

“A esquerda radical já marcou a data para a prisão dos voluntários pró-vida: será na próxima terça-feira, quando os deputados votarão o projeto de lei que criminaliza a atividade de salvadores e voluntários contra o aborto”.

O texto prossegue:

“A proposta de alteração penal para perseguir as pessoas pró-vida se baseia num relatório elaborado pela organização pró-aborto ACAI em 2018. Ou seja, trata-se de uma reforma solicitada há anos pela própria indústria abortista. Aqueles que ganham milhões com o negócio de desmembrar, dissolver em ácido ou simplesmente extirpar bebês do útero de suas mães estão incomodados com os voluntários de todas as idades cujo único propósito é convencer as mães em dificuldades de que o aborto não é a solução”.

A plataforma de ação cidadã finaliza:

“Eles se incomodam porque os ativistas pró-vida são a última esperança que resta a essas mulheres, que, em muitos casos, são enganadas e forçadas a abortar. Os ativistas pró-vida salvam bebês e desmascaram as mentiras da indústria abortista e dos políticos a seu serviço. Chegou a hora de deixar claro de que lado estamos e de convencer os porta-vozes dos grupos parlamentares de que esta proposta de lei é uma atrocidade. Assine, por favor!”.

O grupo cristão 40 Dias pela Vida, também defensor dos direitos do nascituro, começa neste dia 22 de setembro e prossegue até 31 de outubro a sua tradicional quarentena anual de orações diárias diante de clínicas de abortos. Na Espanha, a iniciativa será em frente a uma clínica da cidade de Córdoba.

Esse tipo de ação, em espaço público, será considerada “crime” caso seja aprovada a proposta autoritária de mudança na lei espanhola.

Como participar da campanha em defesa da liberdade e da vida

Se você quer assinar a petição da plataforma Hazte Oír (para que os parlamentares espanhóis rejeitem a proposta de lei que pede a prisão para pessoas pró-vida), informe-se a respeito neste link:

Hazte Oír – “Vote NO a la Propuesta de Ley para criminalizar a los provida”

Tags:
AbortoIdeologiaJustiçaPerseguiçãoVida
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