Durante uma missa na Catedral de Nossa Senhora Imaculada Conceição em Santa Maria, RS, o arcebispo dom Leomar Brustolin fez uma correção no canto do Glória. A letra da música não era igual ao texto do hino de louvor. Por isso, dom Brustolin, pediu aos fiéis que rezassem o Glória corretamente.
“Que Glória bonito, mas não é o Glória da missa. Então tem que rezar, porque tem que ser exatamente a liturgia, não dá para cantar improvisado. O bispo tem que ajudar também a entrar no caminho certo”, disse Brustolin.
A letra da música dizia o seguinte: “Glória a Deus, que por amor à sua imagem nos criou. Glória ao Pai, eternamente, que à vida nos chamou. Aleluia, aleluia, aleluia, glória a Deus! Glória a Cristo, imagem viva, luz de nosso coração. Sua vida nos revela verdadeira vocação. Ao Espírito, que anima nosso ser e nosso agir, seja dada toda a glória pela paz que faz sentir”.
É a própria Instrução Geral ao Missal Romano que proíbe a alteração ou substituição do texto do Glória.
"O Glória é um antiquíssimo e venerável hino com que a Igreja, congregada no Espírito Santo, glorifica e suplica a Deus e ao Cordeiro. Não é permitido substituir o texto deste hino por outro. É começado pelo sacerdote ou, se for oportuno, por um cantor, ou pela schola, e é cantado ou por todos em conjunto, ou pelo povo alternando com a schola, ou só pela schola. Se não é cantado, é recitado ou por todos em conjunto ou por dois coros alternadamente. Canta-se ou recita-se nos domingos fora do Advento e da Quaresma, bem como nas solenidades e festas, e em particulares celebrações mais solenes".
A atitude do bispo, portanto, foi no intuito de preservar o rito litúrgico, o que muitos fiéis na internet apoiaram.