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O Purgatório e o misterioso alarme das 3 da manhã

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Claudio de Castro - publicado em 24/09/21
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Uma experiência chocante com uma alma que precisava de ajuda para se purificar

Acho que já te contei sobre isso. Minha família materna é da Costa Rica.

Costumávamos sair todos os verões para caminhadas e para passarmos um tempo juntos. Minha avó tinha uma casa de madeira de dois andares no bairro de La Dolorosa.

Na Costa Rica o costume de tomar um café coado à tarde, com pãezinhos quentes, geleias e queijos, é arraigado, sempre acompanhado por familiares para conversar, compartilhar e passar momentos agradáveis.

Lembro-me de uma tarde em que visitamos meu tio Raúl em San Pedro. Ele plantou seu próprio café no quintal da casa.

Ao lado de sua cama, na mesinha de cabeceira, ele tinha um velho despertador que há muito havia parado de utilizar.

Entretanto, ele nos disse que certa noite, às três da manhã, o alarme misteriosamente disparou no volume máximo e o acordou.

A mesma coisa aconteceu no dia seguinte, e assim por diante, por vários dias. Até que meu tio Raúl não aguentou mais a situação e gritou desesperadamente no meio daquela escuridão:

- Mas o que eu fiz com você?

Ele, então, ouviu com muita clareza, a voz angustiada de uma mulher, que respondeu:

- Você nada, mas eu sofro muito.

Ele, acertadamente, pensou que poderia ser uma alma do Purgatório em busca de ajuda, e ofereceu várias missas e orações por ela. Depois disso, o alarme nunca mais o acordou.

Imaginação ou realidade? A verdade é que este homem tinha em mente um antigo costume cristão: o de rezar pela salvação dos que nos precederam, e foi isso que lhe veio à mente.

Penso muito nas pobres almas do Purgatório. Elas estão purificando seus pecados e, para poderem deixar aquele lugar de tormento rapidamente e ir para o paraíso prometido, dependem, em parte, de nós.

O mundo deve saber que o Purgatório existe como um ato da misericórdia de Deus.

Cabe a nós sermos gentis, ajudar essas almas com nossas orações, sacrifícios e ofertas de missas para que elas sejam libertadas e possam ir para o Paraíso.

Neste momento, elas esperam e precisam de sua ajuda, de suas orações. Não as deixe sozinhas. Peça a Deus por elas, ofereça missas por elas. Não as abandone!