O Santuário denunciou "constrangimentos recorrentes" sofridos pelo clero ao atravessar o parque nacional que dá acesso ao monumento
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Por determinação do ministro brasileiro do Meio Ambiente, Joaquim Álvaro Leite, as chaves de acesso ao Cristo Redentor, que estavam de posse do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), devem agora ficar à disposição do pe. Omar Raposo, reitor do santuário situado junto ao monumento-símbolo da cidade do Rio de Janeiro.
Conforme foi amplamente divulgado em dias recentes, o sacerdote e um grupo de fiéis não puderam acessar o monumento e o santuário no dia 11 de setembro porque foram barrados na guarita do Parque Nacional da Tijuca, administrado pelo ICMBio. É necessário atravessar o parque para chegar à entrada do santuário, no morro do Corcovado.
Na ocasião, o padre e os fiéis se dirigiam a um batizado no Cristo Redentor, mas seguranças do parque lhes disseram que a sua entrada “não estava autorizada”.
Acesso ao Cristo Redentor: “constrangimentos recorrentes”
O Santuário Cristo Redentor denunciou que esse tipo de constrangimento vinha sendo praticado de maneira recorrente contra o reitor, bispos, religiosos, fiéis e convidados da Igreja a participar de Missas, casamentos, batizados e ações culturais. A nota do santuário repudiou o que chamou de “atos hostis do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade”.
Como o ICMBio é vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, o ministro Joaquim Álvaro Leite tomou a decisão de repassar as chaves ao pe. Omar depois de ter conversado com o deputado federal Júlio Lopes, que também propõe que o dinheiro angariado dos visitantes ao Cristo Redentor seja compartilhado entre a Arquidiocese do Rio de Janeiro e o ICMBio – segundo Lopes, o instituto fica atualmente com todos os recursos.