A oração nos aproxima de Deus, é o nosso diálogo com o Pai. E Jesus, o filho de Deus, nos deu o exemplo da importância dela em nossas vidas. Não são poucas as passagens nos Evangelhos em que Cristo subia ao monte para rezar.
Numa dessas ocasiões ele estava acompanhado de Pedro, Tiago e João, e foi no alto do Monte Tabor que Ele se transfigurou diante dos discípulos (Lucas 9, 28-36).
Antes de ser preso, Jesus se retirou para o Monte das Oliveiras. Ali rezou: “Pai, se é de teu agrado, afasta de mim este cálice! Não se faça, todavia, a minha vontade, mas sim a tua.” (Lucas 22, 42). Foi com a oração que Jesus encontrou forças para suportar o peso do pecado da humanidade, sem com isso, deixar de fazer a vontade do Pai.
São Paulo já nos alertava: “Sede alegres na esperança, pacientes na tribulação e perseverantes na oração” (Romanos 12, 12).
Mas a oração não consiste na repetição de palavras e em fazer pedidos a Deus. Devemos também rezar para louvar ao Pai e agradecer todas as graças concedidas.
Santo Antônio deixou uma frase que nos fala muito sobre este tema: “Podemos rezar de três modos: com o coração, com a boca e com as mãos”.
Com o coração: a oração deve partir de nosso íntimo e ter como objetivo o amor.
Com a boca: nossas palavras têm que ser palavras de vida. Precisamos sempre falar aquilo que vai ajudar, jamais aquilo que vai promover a discórdia e a desunião.
Com as mãos: precisamos agir, amar o próximo com ações concretas que vão levar sempre o amor de Deus.