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Horror: foram abortados 25% dos bebês concebidos na Espanha em 2020

Gestante

vectorfusionart | Shutterstock

Francisco Vêneto - publicado em 01/10/21

Líder pró-família denuncia: "O governo espanhol está blindando um negócio privado, o negócio do aborto"

Foram abortados 25% dos bebês concebidos na Espanha em 2020, segundo dados oficiais do próprio Ministério da Saúde, Consumo e Bem-Estar Social do país.

Os mais de 88,2 mil abortos perpetrados ao longo do ano passado em território espanhol significam que, de cada 4 gestações, uma foi terminada propositalmente mediante o extermínio do nascituro.

Em total, 338.435 bebês nasceram na Espanha em 2020, uma queda de 6,15% na comparação com 2019 – ou seja, 22.182 nascimentos a menos.

Os números se tornam ainda mais chocantes quando se analisam os motivos da altíssima quantidade de abortos: apenas 9% das mulheres que o praticaram na Espanha em 2020 alegaram risco de vida para si próprias ou graves e incuráveis anomalias ou doenças do bebê. Os outros 91% dos abortos, ainda segundo os dados do ministério, se deveram a mera “solicitação da mulher”, sem justificativas sanitárias graves.

Abortados 25% dos bebês concebidos na Espanha

Estes números escancaram um fato que as narrativas pró-aborto tentam hipocritamente esconder: que a principal motivação para o aborto não tem real embasamento sanitário, mas sim cultural ou circunstancial.

Isto quer dizer que a vasta maioria dos abortos poderia ser evitada com alternativas que respeitassem o fundamental direito do nascituro à vida, como a adoção. Mais elementarmente ainda: que, em vez de tanta e tão estridente militância pró-aborto, o que de fato é necessário são investimentos e políticas de educação dos jovens para a paternidade e a maternidade consciente e responsável.

Este é o posicionamento enfatizado pelo presidente do Foro de la Familia, Ignacio García-Juliá, que constatou:

“Uma em cada quatro gestantes na Espanha são conduzidas ao drama do aborto, piorando mais ainda a situação de 2019, quando uma em cada cinco gestações terminaram no aborto”.

Ele denuncia o que de fato está por trás de tanto empenho em políticas pró-aborto:

“O governo está blindando um negócio privado, o negócio do aborto, ajoelhando-se para o oligopólio abortista e deixando de lado as mulheres que sofrem. Isto é confirmado pelos dados do Ministério da Saúde, que mostram que 85% dos abortos praticados na Espanha são realizados em empresas privadas”.

Perseguição explícita contra pró-vidas

A sanha da indústria abortista é tamanha e tão descarada que, na atualidade, as empresas de aborto pressionam o governo espanhol a criminalizar a ação dos grupos pró-vida que se reúnem nas proximidades das clínicas de aborto para rezar pelas gestantes.

De fato, o Grupo Parlamentar Socialista está forçando uma polêmica reforma do Código Penal do país para, nas palavras de García-Juliá, “perseguir de maneira específica as organizações pró-vida”. Saiba mais a este respeito acessando o artigo recomendado abaixo desta matéria.

O presidente do Foro de la Familia acrescenta, ainda sobre o horror de serem abortados 25% dos bebês concebidos na Espanha:

“Subiu para 242 por dia o número de mães que foram empurradas ao drama do aborto sem sequer contarem com uma mão estendida, sem recursos nem alternativas oferecidas por um governo que se autodenomina feminista, num país onde 75% das mulheres gostariam de ter dois ou mais filhos, mas a taxa de fecundidade é de 1,18 filhos por mulher”.

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