separateurCreated with Sketch.

Papa ao Sínodo: não adotar soluções velhas para problemas novos

Prayer-and-Meeting-for-Peace-promoted-by-the-Community-of-SantEgidio-Colosseum-Rome-ALETEIA
whatsappfacebooktwitter-xemailnative
Reportagem local - publicado em 10/10/21
whatsappfacebooktwitter-xemailnative
Francisco alertou para o risco de transformar o Sínodo "numa espécie de grupo de estudo, com intervenções cultas mas alheias aos problemas da Igreja e aos males do mundo"

O Papa Francisco pediu que o Sínodo leve "a sério o tempo que vivemos" e não se distancie "da realidade do santo Povo de Deus, da vida concreta das comunidades espalhadas pelo mundo".

Na Sala Nova do Sínodo, no Vaticano, o Papa deu início aos trabalhos do itinerário sinodal, intitulado «Para uma Igreja sinodal: comunhão, participação e missão», o qual durará 3 anos e está articulado em 3 fases – diocesana, continental e universal.

"Se falta uma participação real de todo o Povo de Deus, os discursos sobre a comunhão arriscam-se a não passar de pias intenções", disse o Papa Francisco.

O Papa reconheceu que "sente-se ainda uma certa dificuldade e somos obrigados a registar o mal-estar e a tribulação de muitos agentes pastorais, dos organismos de participação das dioceses e paróquias, das mulheres que muitas vezes ainda são deixadas à margem". Segundo o pontífice, a participação de todos "é um compromisso eclesial irrenunciável".

O Papa disse que o Sínodo, ao mesmo tempo que proporciona uma grande oportunidade para a conversão pastoral, não está isento de alguns riscos.

O Santo Padre mencionou 3 riscos: formalismo, intelectualismo e imobilismo.

Assim – de acordo com o Papa –, "quando falamos duma Igreja sinodal, não podemos contentar-nos com a forma".

O segundo risco, do intelectualismo, refere-se à abstração, quando "a realidade vai para um lado e nós, com as nossas reflexões, vamos para outro".

O imobilismo, terceiro risco citado pelo Papa Francisco, refere-se ao "é melhor não mudar".

O Papa pediu então que se viva esta ocasião de encontro, escuta e reflexão como um tempo de graça.

"Sim, irmãos e irmãs, um tempo de graça – que nos ofereça, na alegria do Evangelho, pelo menos três oportunidades", afirmou o Papa.

Newsletter
Você gostou deste artigo? Você gostaria de ler mais artigos como este?

Receba a Aleteia em sua caixa de entrada. É grátis!

Aleteia vive graças às suas doações.

Ajude-nos a continuar nossa missão de compartilhar informações cristãs e belas histórias, apoiando-nos.