O Papa Francisco afirmou ontem que uma pessoa só é verdadeiramente livre quando consegue se colocar a serviço dos demais.
Em sua catequese semanal com os peregrinos na Sala Paulo VI, o Papa alertou contra a concepção modernas de liberdade que afirma que “a minha liberdade termina onde começa a tua”. "Trata-se de um conceito individualista, onde falta a dimensão comunitária", disse.
Liberdade não é libertinagem
Falando mais uma vez sobre a Carta aos Gálatas, o Papa explicou que a liberdade não é um modo libertino de viver, segundo a carne, ou segundo o instinto, desejos individuais e impulsos egoístas.
Mas como se pode explicar este paradoxo?
Segundo o Papa, a resposta do Apóstolo a essa pergunta é simples e exigente: «mediante o amor» (Gl 5, 13).
"Liberdade de circo"
Portanto – prosseguiu o Papa –, para Paulo a liberdade não significa “fazer o que apetece”.
Regra para desmascarar a liberdade egoísta
O Papa ofereceu então uma regra para desmascarar qualquer tipo de liberdade egoísta.
Não ao individualismo
O Papa disse também que a dimensão social é fundamental para os cristãos, dado que lhes permite olhar para o bem comum e não para o interesse particular.
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