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O que os filhos esperam dos pais?

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Ricardo Sanches - publicado em 27/10/21

E do que eles precisam realmente?

Você já deve ter visto muita gente reclamando do comportamento e atitudes dos pais. Principalmente os adolescentes. Mas, afinal, o que os filhos esperam dos pais?

Os filhos querem que os pais sejam mais pacientes, amorosos, compreensivos e menos exigentes. Claro, isso os deixa mais confortáveis. Mas, certamente, esses “desejos” não são os únicos ingredientes de uma boa educação familiar.

No livro “Amigos da Família”, Dom Orlando Brandes aborda a questão e separa os 10 desejos que, embora não revelem, os filhos têm (e precisam receber dos pais).

10 coisas que os filhos esperam dos pais

1. Amor. De fato, o amor constrói uma base sólida para a família e é capaz de unir seus membros em quaisquer situações (boas ou nem tanto);

2. coerência. Os filhos querem que os pais coloquem em prática o que pregam, que deem o exemplo;

3. que os pais não briguem diante deles. Brigar perto dos filhos – sobretudo na frente dos pequenos – provoca traumas nas crianças e adolescentes, além de depressão, automutilação, uso de drogas e até suicídio;

4. afeto. Os filhos querem que os pais partilhem afeto entre todos os membros da família, demonstrando, além do carinho, amizade e companheirismo;

5. perdão. É preciso que os pais se perdoem e também perdoem e compreendam os filhos;

6. respeito. É importante que os pais não repreendam os filhos diante dos outros (amigos e parentes). Essa exposição pode despertar neles um sentimento de humilhação;

7. elogios. Os elogios, quando cabíveis, elevam a autoestima;

8. não idealizar. Os pais não devem idealizar os filhos. Pelo contrário: é preciso aceitar as diferenças e entender que os filhos não são espelhos deles;

9. tempo. Passar tempo de qualidade com os pais é uma das principais coisas que os filhos querem, mesmo que não demonstrem. Os filhos não querem se sentir “terceirizados”;

10. inclusão. Os filhos querem se sentir parte da família. Portanto, é necessário inclui-los nas conversas sobre problemas, perguntando suas opiniões e levando-os a sério.

Reconhecendo as necessidades

Os itens acima, claro, são básicos para todos os filhos. Mas, de acordo com a idade e com situações específicas, eles podem ter necessidades diferentes.

Por outro lado, saber reconhecer essas necessidades talvez seja uma das tarefas mais árduas e gratificantes da paternidade/maternidade. Mas não é impossível.

O segredo é manter o diálogo aberto e dar o bom exemplo. Você, pai ou mãe, deve sempre perguntar aos filhos sobre seus desejos, preocupações, angústias e aflições. E os especialistas dizem que é sempre melhor ser específico(a) nas indagações, como por exemplo:

  • o que está te deixando triste? (é melhor do que perguntar se ele/ela está triste);
  • o que eu posso fazer para te ajudar?;
  • como podemos resolver juntos este problema?

Além disso, Dom Orlando Brandes recomenda:

“Os pais nunca podem abdicar do diálogo, devem estar abertos a buscar soluções e aceitar ajuda. Ninguém é infalível. Os pais aprendem com os filhos, mas devem sempre colocar limites e apresentar valores. Lares sem disciplina criam filhos folgados e onipotentes, que se tornam deliquentes”.

Então, mãos à obra e olhos e ouvidos sempre abertos!

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