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Bebê é operado do coração graças a atleta que doou medalha olímpica

MILOS

@m.andrejczyk

Dolors Massot - publicado em 28/10/21

A medalhista olímpica Maria Andrejczyk arrecadou 44.000 Euros para salvar a vida do pequeno Milosz

Ele se chama Milosz. É um garotinho lindo que acaba de ser operado em um hospital de Barcelona, graças ao gesto nobre da medalhista olímpica Maria Andrejcyck. A atleta polonesa do lançamento de dardos conhecia a situação do bebê e sabia que ele precisava de uma cirurgia urgente por causa de uma má-formação cardíaca.

Maria Andrejcyck não pensou duas vezes e colocou em leilão o que tinha de mais valioso: a medalha de prata acabou de ganhar nos Jogos Olímpicos de Tóquio.

Cirurgia

Em 4 de outubro, o Dr. Raúl Abella, chefe da Unidade de Cardiopatias Congênitas do hospital Dexeus, em Barcelona, operou com sucesso o bebê Milosz, que tinha apenas 8 meses de idade. Após a intervenção e passadas algumas semanas, a criança recebeu alta e voltou para casa, na Polônia, segundo fontes do próprio hospital.

A mãe do garotinho, Mónika, explicou que, com quatro semanas de idade, o bebê Milosz fora diagnosticado com um problema cardíaco que exigia intervenção cirúrgica para que ele tivesse esperança de levar uma vida normal.

Naquele momento, com apenas um mês de idade, Milosz passou por uma primeira cirurgia na Polônia. Mas essa intervenção não conseguira curar completamente o problema cardíaco do menino.

Já a segunda cirurgia, que foi possível graças ao gesto nobre da atleta polonesa, foi um completo sucesso.

Medalha

A família de Milosz é profundamente grata a Maria Andrejcyck. Com o leilão de sua medalha olímpica, ela arrecadou 44.000 euros, dinheiro que custeou a cirurgia.

A equipe médica que agora trata Milosz na Polônia terá o apoio dos médicos que conduziram a cirurgia em Barcelona. O bebê deve retornar à Espanha dentro de seis meses para que se avalie sua evolução.

Quando perguntam a Maria Andrejczyk se ela não se arrepende de ter leiloado sua medalha olímpica, ela afirma que sua conquista “permanece no coração”, mas a medalha “é apenas um objeto”. Já a felicidade por ter salvo a vida do bebê supera tudo.

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