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Autoridades argentinas patrocinam exposições de arte ofensivas aos cristãos

Argentina

© Pixabay

Francisco Vêneto - publicado em 11/11/21

Médicos Católicos de Buenos Aires denunciam "manifestações francamente ofensivas" à fé católica: "existe uma intenção por trás"

O governo argentino está patrocinando exposições de arte ofensivas aos cristãos por atacarem símbolos centrais da fé, denunciou a arquidiocese de Buenos Aires.

O cardeal arcebispo dom Mario Poli e seus bispos auxiliares criticaram a mostra ArteBA 2021 por incluir obras que deturpam o significado de símbolos religiosos particularmente caros aos cristãos, como a cruz. Eles também deploraram a mostra “Buscando a Crista”, igualmente realizada na capital do país e ostensivamente agressiva contra os cristãos.

Segundo informações da agência ACI Prensa, uma das performances mais aberrantes entre as recentes exposições de arte ofensivas aos cristãos foi desempenhada por um homem que se dependurou de um imenso arremedo de rosário preso ao teto de uma galeria, enquanto fazia gestos eróticos e chegava a masturbar-se. O público reagiu com veementes protestos à explícita agressão travestida de “arte”. No último dia 8 de novembro, uma multidão de leigos católicos se organizou para rezar um rosário em desagravo, durante três horas contínuas, diante do centro cultural que sediava a exposição blasfema.

Em sua declaração, os bispos da capital argentina destacaram que, “em todas as culturas e para cada um de nós, a mãe ocupa um lugar único – mais ainda a Mãe do céu, a Virgem Mãe, por quem o povo argentino tem carinho e veneração toda especial. Quando a Mãe de Deus e os objetos sagrados são associados a símbolos que nada têm a ver com o que representam para tantos de nós, é natural que surjam a dor, a raiva, a perplexidade e o repúdio”. Em paralelo, os bispos lamentaram ainda que a arte seja deturpada em expressões que “não constroem a amizade social tão necessária em nossa pátria”.

Exposições de arte ofensivas aos cristãos

Os ataques à fé não são novidade na Argentina. Em outubro passado, a exposição “Amar, Lutar, Viver” também apelava para imagens dessacralizadas de Nossa Senhora. No mesmo mês, uma apresentação no teatro Colón projetou textos ofensivos contra a Santíssima Virgem, escritos pela teóloga feminista argentina Marcella Althaus-Reid. Em 2019, um centro cultural de Buenos Aires realizou a mostra “Virgem Aborteira”.

Até o Consórcio de Médicos Católicos de Buenos Aires acusou abertamente o Ministério da Cultura da capital argentina de endossar, “já faz algum tempo”, “frequentes manifestações francamente ofensivas a todos nós que professamos a fé católica”. Descrevendo-as como “de mau gosto”, os médicos acrescentaram que tais manifestações “estão longe de ser consideradas demonstrações de arte”.

Por fim, os médicos consideram que “não se pode deixar de pensar que por trás dessas apresentações existe uma intenção” – e chegam a apontar qual é: “atrair o voto dos jovens” nas eleições parlamentares deste próximo 14 de novembro, embora “errando na avaliação que fazem da juventude” e “subestimando os jovens ao acharem que podem enganá-los mimetizando a sua postura com a de uma ‘pseudocultura’ que se esqueceu do respeito pelas crenças do outro”.

Tags:
ArteIdeologiaPerseguiçãoReligião
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