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É assim que uma jovem se torna clarissa

COLOMBIA

diocesisdecartagena.org

Alvaro Real - publicado em 19/11/21

Maria, 29 anos, professa seus votos temporários como religiosa clarissa

Vestida de noiva, de braço dado com o pai, ela se aproxima do altar sorridente, com o buquê nas mãos… e lá, aos pés do altar, ela se rende formalmente a Deus. Sua mãe corta seu cabelo e ela veste o hábito. Não, não é um casamento “normal”, é o casamento de uma jovem com seu Divino Marido.

Irmã Maria professou, em Lorca (Espanha), seus votos, depois de três anos no mosteiro das Irmãs Pobres de Santa Clara. Foi um evento emocionante realizado na igreja do mosteiro de Santa Ana e Santa Maria Madalena, em Lorca.

É impressionante ver as imagens desse ato e poder imaginar a emoção dessa jovem mulher:

Todo o rito se assemelha ao realizado pela fundadora quando, vestida com suas melhores roupas, ela fugiu de sua casa para ir a Porciúncula, onde São Francisco de Assis estava esperando por ela.

Lá ela trocou o vestido por um hábito, colocou um cordão atado na cintura e cortou o cabelo. O mesmo fez essa religiosa no sábado: ela trocou seu vestido branco pelo hábito marrom; amarrou uma cordão com três nós na cintura, e sua mãe cortou seu cabelo, que ela usava adornado com pequenas flores brancas. Ele também trocou o calçado pelas sandálias.

Os votos professados por Ir. Maria significam pobreza, castidade, obediência e clausura. Eles são temporários, por três anos, após esse período, ela os renovará, anualmente, por mais dois anos. Após esses cinco anos, ele poderá professar os votos perpétuos.

Testemunho de vida

Este é o testemunho de vida da Ir. Maria:

“Eu sempre tive isso dentro de mim, sentia algo que nem sabia o que era. Quando via uma religiosa, isso falava muito forte dentro de mim.”

Aos 25 anos, ela percebeu que o chamado de Deus superava tudo. Foi então que ele começou a se aproximar Dele, e passou a sentir uma atração especial pela vida religiosa. Foi assim que ela decidiu provar se essa era realmente sua vocação, embora não fosse muito claro no início. Ela disse à família e à mãe, que a princípio ficou surpresa, mas depois acabou lhe dizendo: “nós duas sabemos que um dia isso aconteceria”.

Daquele momento em diante, ela visitou diferentes congregações, tanto de vida ativa (que era o que ela estava realmente procurando) quanto de vida contemplativa. Ela conta que, durante essa busca, “sentiu que precisava de um relacionamento mais profundo com o Senhor, para estar em perfeita união com Ele”.

Um dia ela decidiu visitar o convento da igreja onde costumava ir à missa aos domingos, o das Irmãs Pobres de Santa Clara de Lorca, sua cidade natal. Lá ela sentiu algo especial.

Mesmo assim, continuou sua busca, até que decidiu fazer uma experiência com as clarissas. Doze dias que acabaram em “muitas lágrimas de alegria”. Algo que, em suas palavras, “ela nunca havia experimentado”. Dois meses depois, ele ingressou no mosteiro.

Agora, três anos depois, ela define sua decisão como uma aventura que lhe traz felicidade e alegria. De fato, é isso que se vê nas fotos.

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