Pe. Zezinho: Jesus condenava o mau uso da religião em proveito próprio

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"Cuidado com os pregadores mentirosos e cheios de truques. Eles curam como Jesus curava? No palco? Diante da TV?"

O Pe. Zezinho publicou um comentário em sua rede social a respeito dos autoproclamados pregadores que fazem mau uso da religião para obter proveito próprio.

Eis o que o sacerdote escreveu:

“O recado foi de Jesus a respeito de quem no futuro viria a fazer milagres em nome dele: Jesus disse para não acreditar nestes falsos discípulos ou profetas. Ele sabia do passado e previa o futuro. Muitos viriam usando seu nome para tirar proveito da pregação. Nestes 20 séculos muitas vezes aconteceu isto.

Todo cristão tem o direito de crer e proclamar que Jesus ainda cura: curava e cura. Nos evangelhos, Jesus disse que nós deveríamos usar seu nome ao pedir as graças do Pai, porque ele veio do céu para isto. Então Jesus não era contra falar em nome dele”.

Mau uso da religião

O pe. Zezinho prosseguiu:

“Então o que Jesus condenava? O charlatanismo! O mau uso da religião em proveito próprio!

O mesmo Jesus disse em Mateus 7, 15-24: que muitos usariam seu nome de maneira mentirosa e irresponsável. Em Mateus 24,23-27, Jesus alerta seus discípulos para tomarem cuidado com os pregadores mentirosos e cheios de truques para conseguir mais adeptos. Em Mt 24,11 e 26, disse: ‘Não acreditem nestes pregadores! Estou prevenindo isto com antecedência!'”.

Curam como Jesus curava?

O sacerdote finalizou assim suas considerações sobre o bom ou mau uso da religião:

“Porém, ele encoraja os bons pregadores que vivem o que pregam. Ele é duro contra quem procura riquezas. Ele próprio foi pobre. Também os apóstolos partilhavam e eram pobres. Também os grandes santos! No máximo tiveram pobreza e riqueza digna, porque ajudaram os pobres.

Você crê que há pregadores que de fato curam invocando Jesus? Eles curam como Jesus curava? No palco? Diante da TV? Curam nos hospitais? Curam nos templos? Ainda existem pregadores que curam os enfermos ao simples toque de mão? Conhece alguém?”

Fé, charlatanice e demonização do adversário

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